Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.177 milhões de euros até quarta-feira, mais 23 milhões de euros em comparação com a semana anterior, foi anunciado.

Os pagamentos aos beneficiários representam, até agora, 13% do total do plano.

De acordo com o último relatório de monitorização, com os maiores montantes pagos estão as entidades públicas (612 milhões de euros), as empresas (561 milhões de euros) e as empresas públicas (320 milhões de euros).

Seguem-se as escolas (224 milhões de euros), as autarquias e as áreas metropolitanas (146 milhões de euros) e as famílias (144 milhões de euros).

No final da tabela figuram as instituições do ensino superior (76 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (46 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (43 milhões de euros).

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Por sua vez, as aprovações ascendem a 14.196 milhões de euros (85%), quando na semana anterior estavam em 13.599 milhões de euros.

A liderar as aprovações estão as empresas (4.507 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (4.201 milhões de euros), empresas públicas (2.240 milhões de euros) e pelas autarquias e áreas metropolitanas (1.409 milhões de euros).

Abaixo estão as instituições do ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (369 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (340 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e as famílias (175 milhões de euros).

Até 26 de julho, foram submetidas 198.064 candidaturas ao PRR, sendo que 139.598 foram aprovadas.

No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros.

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Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros – valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.

Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela Covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.