O SUV eléctrico Explorer, que a Ford pretendia começar a entregar na Europa a partir do início de 2024 como uma alternativa mais acessível ao já conhecido Mustang Mach-E, também ele a bateria, foi atrasado seis meses. A culpa é da introdução dos “novos standards europeus para veículos eléctricos”, segundo os responsáveis pela Ford.

Originalmente previsto para ver a sua produção ter início na fábrica da Ford em Colónia em Agosto deste ano, o Explorer não começará a ser produzido antes de Fevereiro de 2024, para as primeiras unidades começarem a abandonar as instalações fabris apenas em meados de 2024. Segundo a imprensa alemã, os empregados da linha de produção foram informados a 10 de Agosto que a fábrica de Colónia – o novo centro de produção de eléctricos na Europa, que abriu portas em Junho de 2023 –, só iria começar a laborar seis meses depois do previsto.

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A Ford não especifica as alterações relativas aos “standards europeus”, nem se estes têm a ver com novos sistemas de segurança da mecânica, como foi publicado em alguma imprensa local, ou se estamos perante novos equipamentos para ajudar o condutor a evitar acidentes, que passarão a ser obrigatórios nos veículos à venda na União Europeia. Para adensar ainda mais a trama, a marca da oval azul espera igualmente que sejam anunciados os “novos standards globais de segurança”, para assim os incorporar, tanto mais que serão estes os adoptados no mercado norte-americano, onde o Explorer também será comercializado.

Explorer é o SUV eléctrico que a Ford vai ter à venda ainda em 2023

O Ford Explorer é concebido sobre a plataforma MEB do Grupo Volkswagen, fazendo parte da colaboração entre estes dois gigantes do mundo automóvel, sendo a contrapartida da Ford ceder à Volkswagen a plataforma da sua pick-up Ranger para os alemães construírem a nova Amarok.