O presidente do PSD, Luís Montenegro, garantiu esta quarta-feira que está “totalmente confortável” com a solução encontrada pelo PSD-Madeira de estabelecer com o PAN um acordo de apoio parlamentar para viabilizar o novo governo regional da Madeira. Numa intervenção no arranque de um período de vários dias que os sociais-democratas vão dedicar ao tema da educação, Montenegro rejeitou também que haja qualquer tensão entre o PSD e a Iniciativa Liberal e o CDS devido a este acordo — e rejeitou tirar conclusões nacionais da aliança estabelecida no contexto da Região Autónoma da Madeira. Na mesma intervenção, Montenegro insistiu que “nunca” fará qualquer “acordo político de governação com o Chega”.
“Como tive ocasião de dizer na própria noite eleitoral, a definição, o conteúdo, a forma como o PSD-Madeira vai construir a solução que garante condições de governabilidade e estabilidade para os próximos 4 anos, nomeadamente a maioria absoluta, que foi a condição que o presidente do PSD-Madeira colocou para poder cumprir o desejo que os madeirenses e porto-santenses emitiram com o seu voto de conduzir os destinos do governo da região, é uma decisão eminentemente regional, do ponto de vista da autonomia regional”, disse Montenegro.
“Não só ela existe na Constituição, não só ela existe no estatuto político-administrativo das regiões autónomas; existe também nos estatutos dos partidos políticos, em particular do PSD”, sublinhou, para deixar evidente o caráter regional da decisão tomada por Miguel Albuquerque, que deverá continuar à frente dos destinos da Madeira.
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