O comandante da missão de paz no Líbano afirmou esta segunda-feira em Beirute que mantém o contacto com todas as partes e apelou à contenção face a um possível alastramento do conflito entre as forças israelitas e a milícia palestiniana Hamas.

50 anos depois do “trauma” do Yom Kippur, novo ataque histórico a Israel. Guerra será sangrenta — e imprevisível

Na sequência dos últimos incidentes na fronteira norte de Israel, onde se teme uma eventual intervenção do grupo xiita libanês Hezbollah, o espanhol Aroldo Lázaro, chefe da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), instou as partes a utilizarem os mecanismos de coordenação missão da ONU para que se “evite uma nova escalada e a perda de vidas”.

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O exército israelita declarou esta segunda-feira ter abatido “vários milicianos” que entraram em território israelita a partir do Líbano e confirmou que vários helicópteros tinham efetuado ataques na zona. Foram também registados disparos de mísseis do lado libanês.

O grupo islâmico Hamas desencadeou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.

Os ataques e a resposta militar fizeram centenas de mortos e mais de mil feridos.

Palestinianos registam 560 mortos e elevam total dos dois lados para 1.360

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas.