O modelo que está destinado a ser o porta-estandarte da “renascida” Lancia será um fastback 100% eléctrico, capaz de percorrer mais de 700 km com uma carga completa e com medidas que alinham pela bitola do Peugeot 408, por exemplo. Foi agora revelado que o Gamma terá perto de 4,7 metros de comprimento e que a sua produção será entregue à fábrica de Melfi, uma das instalações da Stellantis em Itália que se vai concentrar no fabrico de modelos eléctricos assentes na plataforma STLA Medium, projectada de raiz para maximizar o potencial das motorizações eléctricas.

Mantendo-se fiel ao plano original, este novo modelo do segmento D vai entrar em cena dois anos depois do Ypsilon, que nesta sua nova vida aponta à electrificação com uma versão híbrida (presumivelmente mild hybrid) e outra 100% eléctrica, e dois anos antes do regresso do Delta.

Pu+Ra HPE traça rumo. Saiba o que a Lancia prepara

O utilitário está programado para 2024, o Delta não chega antes de 2028 e, pelo meio (2026), a Lancia deposita uma série de virtudes no Gamma, a avaliar pelas palavras do CEO da marca. “Será um automóvel italiano deslumbrante e elegante, bonito por fora e por dentro, onde nos sentiremos, realmente, como se estivéssemos numa sala de estar de uma casa italiana”, declarou Luca Napolitano, sem perder a oportunidade de enfatizar o proveito a retirar do investimento da Stellantis em arquitecturas concebidas do zero para receber packs de baterias e motores eléctricos. “A STLA Medium será perfeita para a Lancia: sendo uma plataforma BEV nativa, será altamente eficiente para optimizar o conforto e disponibilizará tanto versões com tracção dianteira como com tracção integral. Esta plataforma proporcionará ao novo porta-estandarte da Lancia um desempenho global ao mais alto nível, em termos de eficiência e com uma autonomia superior a 700 km”, acrescentou Luca Napolitano.

A dois anos de ver a luz do dia, espera-se que este fastback dê continuidade ao concept Pu+Ra HPE e consiga aliciar tantos clientes em Itália como fora dela. Espera-se que “quase 50% das unidades” sejam vendidas fora do mercado doméstico.

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