Travis Kelce não precisou de se fechar num quarto escuro e de dizer Jumanji três vezes para que o bom karma estivesse do seu lado e lhe desse o “melhor ano da sua vida”. Em vez disso, o jogador de futebol norte-americano só preciso de se tornar numa “fonte” e de “manifestar” o que queria que dela chovesse. E, no final, esta veio na forma de palavras de um verso mudado à última hora. “Karma é o tipo dos Chiefs”.

Quando Taylor Swift, 33 anos, ecoou esta frase, num dos concertos da Eras Tour na Argentina, os olhos descolaram-se rapidamente do palco e fixaram-se no homem entroncado que estava na zona V.I.P. E a reação deste à pequena mudança da letra da canção Karma, do álbum Midnights, não desiludiu as swifties. Com o pequeno empurrão da euforia do pai de Taylor, Scott, Travis, de 34, não conteve a felicidade e levou as mãos à cara, como se não acreditasse que tal era real.

Aliás, as recentes mudanças na vida do jogador da NFL, mais concretamente desde que começou a namorar com a artista mais nomeada para os prémios Grammy de sempre, têm sido um “turbilhão”, como descreveu o seu irmão, Jason Kelce. Mas Travis está finalmente pronto para falar sobre o que o levou até ali. O primeiro passo foi seguir um conselho.

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Quando era mais novo, ainda longe de se tornar swiftie, mas já próximo de ser uma estrela no futebol norte-americano, o seu treinador deu-lhe o “segredo da vida”: “Toda a gente que conheces ou é uma fonte ou um ralo. Eu preciso de fontes e tu, Travis, está a ser uma merda de um ralo”, recordou ao Wall Street Journal.

A partir daí, o jogador, de 34 anos, decidiu que queria tornar-se uma fonte que distribui água. Ou, no caso de Taylor, pulseiras. Foi assim que a história de ambos começou, quando, num concerto em julho, no estádio Arrowhead (dos Kansas City Chiefs), o jogador tentou dar-lhe uma pulseira da amizade com o seu número e acabou por ser bloqueado “presumivelmente pela segurança”. No entanto, a sua missão não ficou por aqui.

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“Havia definitivamente pessoas que ela conhecia e que sabiam quem eu era, que lhe disseram: ‘Yo! Sabias que ele vinha? ‘. Eu tinha alguém a fazer de Cupido”, recordou. Apesar de não o ter sabido na altura quem estava a usar o arco e a flecha em forma de coração, a revelação veio pouco depois, por telemóvel, quando Taylor — que vem a Portugal no próximo ano, a 24 e 25 de maio — lhe revelou o que acontecera “e a sorte que tinha tido de ela o ter contactado”.

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“Ela provavelmente vai odiar-me por isto, mas… Quando ela veio para Arrowhead, deram-lhe o balneário grande como vestiário e os primos dela estavam a tirar fotografias… em frente ao meu cacifo”, explicou. A partir daí foi história. História essa que Travis não se importa nada de contar.

Apesar de não divulgar detalhes sobre o primeiro encontro, diz que, quando os dois se conheceram “em Nova Iorque”, já sabia que podiam “ter um bom jantar” e que só tinha de ter cuidado com uma coisa: “não dizer nada que afastasse a Taylor”.

Toda a gente à minha volta me dizia: ‘Não estragues tudo!” E eu aqui sentado a dizer: ‘Sim, consegui'”.

E agora que o fez, não está disposto a largar a conquista. Mesmo com toda a reputação que a ela vem associada. “Obviamente, nunca namorei ninguém com este tipo de aura… Mas, ao mesmo tempo, não estou a fugir a nada disto. O escrutínio que ela recebe, as lupas que tem em cima dela todos os dias, os paparazzis à porta de casa, à porta de todos os restaurantes que sai, de cada voo… E ela está apenas a viver, a gozar a vida. Quando ela age assim, é melhor não ser eu a agir de forma estranha”, apontou.

E se “hilariante” e “genial” Taylor está rodeada de câmara, Travis não podia estar na melhor companhia. “Ela escreve jingles cativantes. Nunca fui um homem de palavras. Estar ao pé dela, ver como ela é inteligente, tem sido uma maravilha. Estou a aprender todos os dias”, confessou.

Já o que tem para ensinar, é… quase nada, como o próprio acentua. Futebol? “Pode ser”. Mas mesmo sem nada para transmitir a Taylor, a sua fonte fez cair a “chuva da meia-noite” sobre ela. E isso tornou-o na sua “versão mais feliz em muito tempo”, garante a sua mãe, Donna Kelce.