Uma goleada histórica frente ao Afeganistão por 8-1, um triunfo muito importante na Índia por 3-0, a saída em fase de negociação adiantada. Carlos Queiroz encontra-se a discutir com a Federação de Futebol do Qatar a rescisão do contrato assinado em fevereiro por quatro anos até 2026, devendo existir novidades nos próximos dias sobre a situação do treinador de 70 anos de acordo com fonte próxima do processo.

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Depois do regresso ao Irão para fazer a fase final do Campeonato do Mundo, depois de oito anos no país que foram interrompidos em 2019 pelas passagens por Colômbia e Egito, Queiroz recebeu alguns convites de clubes e seleções mas acabou por aceitar a proposta feita pelo Qatar, que era uma espécie de “namoro antigo” depois de ter mantido algumas reuniões antes de assinar pela Federação iraniana, em 2011. Além de liderar uma mudança de ciclo na equipa que sofreu três derrotas noutros tantos encontros do Mundial, o grande objetivo desportivo passava pela qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026.

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Queiroz ganhou à Jamaica e perdeu com a Nova Zelândia nos dois particulares que antecederam a presença na Gold Cup, onde o Qatar chegou aos quartos após vencer o México por 1-0 antes de ser eliminado com uma derrota frente ao Panamá, e realizou mais quatro jogos de preparação para o início da fase de qualificação para o Mundial de 2026, empatando com Rússia e Iraque e perdendo com Quénia e Irão. No plano oficial, ganhou os dois primeiros encontros do grupo A do apuramento asiático com Afeganistão e Índia.

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De recordar que, após a passagem pela Seleção Sub-20 e A de Portugal, Carlos Queiroz orientou ainda as seleções de EAU, África do Sul, Irão, Colômbia, Egito e Qatar, tendo passado uma segunda vez pelo comando de Portugal e do Irão. A nível de clubes, e depois do início no Sporting, o técnico esteve no NY/NJ MetroStars dos EUA, no Nagoya Grampus Eight do Japão, no Manchester United (como adjunto) e no Real Madrid.

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