A Google chegou a acordo para resolver um grande processo de cerca de 4,5 mil milhões de euros em que era acusada de rastrear indevidamente os dados pessoais de milhões de utilizadores que acreditavam estar utilizar o modo de navegação anónima.

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Yvonne González Rogers, juíza distrital de Oakland, na Califórnia, decidiu suspender esta quinta-feira o julgamento da empresa multinacional, que estava agendado para 5 de fevereiro de 2024. A decisão surgiu depois de os advogados de ambas as partes terem assinado um termo de compromisso como parte do processo de mediação. De acordo com a Reuters, o acordo para aprovação final será submetido até 24 de fevereiro do próximo ano.

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Os termos financeiros do acordo não foram divulgados publicamente, mas sabe-se que a acusação procurava uma indemnização de cerca de 5 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros ao câmbio atual). A Google tinha sido acusada de rastrear a atividade dos seus utilizados por meio de análises e outras ferramentas, mesmo quando estes navegavam de forma privada.

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Segundo o processo, a Google foi acusada de criar um “tesouro inexplicável de informações” que incluía itens privados, como hábitos de compra e hobbies, e uma série de dados “potencialmente embaraçosos”, cita o New York Post. A empresa negou a acusação e, em agosto, solicitou a anulação do processo, o que foi rejeitado.