Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 23h30 desta sexta-feira entre as quatro horas, no São José, em Lisboa, e as três horas e meia no Beatriz Ângelo, em Loures.

Às 22h desta quinta-feira, os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam entre as mais de 12 horas, no Beatriz Ângelo, Loures, e quase duas horas no Garcia de Orta, Almada.

Urgências. O tempo de espera na Grande Lisboa ultrapassa as dez horas

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De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, 33 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se cerca das 23h30 desta sexta-feira no serviço de urgência geral do hospital Beatriz Ângelo, com um tempo médio de espera de três horas e 31 minutos, enquanto o tempo recomendado é de 60 minutos.

No serviço de urgência geral do hospital de Santa Maria, que pertence ao Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, o tempo médio de espera era de três horas e sete minutos (11 pessoas).

No hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era de duas horas e 42 minutos, estando àquela hora cinco pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central.

Nos hospitais São Francisco Xavier, São José (ambos em Lisboa) e Garcia de Orta (Almada), o tempo de espera era de quatro horas e sete minutos (três pessoas), 41 minutos (três) e de uma hora e 41 minutos (36), respetivamente.

Na região do Porto, no Hospital de São João, o tempo de espera para doentes urgentes era de três horas e três minutos, estando à espera para ser atendidas 34 pessoas, cerca das 23h30.

No Hospital Santo António, o tempo médio de espera era de duas horas e cinco minutos para doentes urgentes, com oito pessoas à espera, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era de duas horas e 52 minutos (quatro pessoas), e no Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, o tempo de espera na urgência polivalente era de 22 minutos (uma).

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

Artigo atualizado às 23h30