A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga de clubes uniram-se, esta terça-feira, no pesar pelo falecimento do antigo internacional luso Alberto Festa, aos 84 anos, o primeiro do FC Porto a jogar um Mundial pela seleção, em 1966.

“Foi com tristeza que tive conhecimento da morte de Alberto Festa, um dos Magriços no Mundial de 1966, que tanto contribuíram para o reconhecimento e o respeito pelo futebol português naquela década. Filho de Santo Tirso e fiel ao seu Tirsense, Festa ganhou no FC Porto, onde foi capitão, a notoriedade que o catapultou para a Seleção Nacional”, elogiou o presidente da FPF, Fernando Gomes.

Em nota no site do organismo, o dirigente fala de “saudade e admiração por um atleta excecional” e endereça as condolências aos familiares e às várias instituições que Festa, vítima de doença prolongada, representou.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) também lamentou “profundamente” o desaparecimento do 19 vezes internacional por Portugal, apresentando as suas “mais sentidas condolências”.

Festa estreou-se pela formação das ‘quinas’ em 23 de janeiro de 1963, com a Bulgária, em Roma, e fez o último jogo em 1966, em Londres, diante da União Soviética, no jogo que valeu a Portugal a conquista do terceiro lugar do Mundial.

Pelo FC Porto, o lateral Alberto Festa disputou 156 encontros, entre 1960 e 1968, numa carreira que conheceu apenas um outro clube, o Tirsense, nos períodos 1955/1960 e 1968/1972.

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