A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) levou, esta quinta-feira, à supressão de 781 comboios, de 1.088 programados (71,8% suprimidos), entre as 00h00 e as 19h00, adiantou a CP.

Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem, esta quinta-feira, o segundo e último dia de greve intercalada, tendo sido decretados serviços mínimos.

Segundo dados enviados pela transportadora, no serviço de longo curso foram suprimidos 51 comboios, de 66 programados, enquanto no regional não se realizaram 190 composições de 257 estimadas.

Nos urbanos de Lisboa, foram suprimidos 369 comboios de 520 estimados, no Porto não se realizaram 150 de 217, e em Coimbra, de 28 estimados não circularam 21.

Os comboios efetuados, 307, correspondem aos serviços mínimos definidos.

Na terça-feira, primeiro dia de greve, foram suprimidos 798 comboios, de um total de 1.086 estimados, tendo sido cumpridos apenas os serviços mínimos entre as 00h00 e as 19h00, segundo a CP.

O presidente da Aprofer – Associação Sindical dos Profissionais do Comando e Controlo Ferroviário, Adriano Filipe, disse à Lusa na terça-feira que a paralisação, que abrange os trabalhadores de operação, comando, controlo, informação, gestão de circulação e conservação ferroviária da IP, está relacionada com as condições de trabalho e vencimentos da profissão.

“Os motivos desta greve são os mesmos” da paralisação que tinha sido convocada para setembro de 2022, lembrou, indicando que a IP se tinha comprometido a negociar um acordo, mas isso não aconteceu desde então.

Nos dias de greve, estão garantidos serviços mínimos, com a previsão de circulação do Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e Internacional, Comboios Urbanos do Porto, Comboios Urbanos de Coimbra e Comboios Urbanos de Lisboa.

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