O ministro sem pasta do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou, esta terça-feira, que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) foi “derrotado” militarmente, mas que os seus remanescentes permanecerão na Faixa de Gaza durante anos.

“Do ponto de vista militar, o Hamas está derrotado. Os seus combatentes foram eliminados ou estão escondidos”, afirmou esta quarta-feira o ministro israelita Benny Gantz, quando passam seis meses da guerra no enclave palestiniano, referindo que as capacidades da milícia palestiniana estão “enfraquecidas”, mas que a vitória total chegará “passo a passo”.

Sobre este ponto, Gantz sublinhou que Israel “não vai parar” e que as suas tropas vão finalmente entrar na cidade de Rafah (sul), considerada o último bastião do Hamas, mas que alberga também mais de um milhão de palestinianos deslocados no contexto da guerra.

“Vamos entrar em Rafah. Regressaremos a Khan Yunis e atuaremos em Gaza. Onde quer que haja alvos terroristas, as FDI [Forças de Defesa de Israel] estarão lá”, sublinhou o membro do gabinete de guerra, segundo o The Times of Israel. Apesar de reivindicar uma vitória militar sobre o Hamas, Gantz salientou que a derrota total da milícia palestiniana levará mais tempo e previu que os israelitas que estão hoje na escola irão combater a milícia no futuro.

“Lutar contra o Hamas vai levar tempo. Os jovens que estão agora no liceu vão continuar a lutar na Faixa de Gaza, bem como na Judeia e Samaria [Cisjordânia] e contra o Líbano”, disse Gantz.

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