Anunciada como a cidade do futuro, o projeto The Line viu ser cortado os seus planos. A Arábia Saudita esperava em 2030 ter 1,5 milhões de residentes e, neste momento, espera-se que o empreendimento abrigue menos de 300 mil pessoas até essa data.

A ideia megalómana, orçamentada inicialmente em 1,5 biliões de dólares, tem como precursor o príncipe Mohammed bin Salman e faz parte do conjunto de ideias da Neom, que servirá como um banco de testes para tecnologias que poderão revolucionar a vida quotidiana e afastar a Arábia Saudita da dependência do petróleo.

O plano da The Line foi apresentado em 2017 e funcionaria entre módulos com 200 metros de largura entre dois edifícios com 500 metros de altura. Seria preenchida com jardins, caminhos suspensos, um estádio e bairros ligados entre si por um dos comboios mais rápidos do mundo.   

Com o último retrocesso, as autoridades esperam ter apenas 2,4 quilómetros dos iniciais 170, declarou uma fonte anónima ao site Bloomberg. De acordo com essas mesmas fontes, o recuo acontece num momento em que o fundo soberano do reino ainda não aprovou o orçamento da Neom para 2024 e já começou o despedimento de trabalhadores de um dos empreiteiros. 

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