A democracia é o melhor regime, mas há espaço para uma apreciação de governos não democráticos e autocráticas. Estas são duas das conclusões a retirar do estudo 50 anos de Democracia em Portugal: Aspirações e Práticas Democráticas – Continuidades de Mudanças Geracionais, produzido pelo ISCSP e divulgado pelo Público. 

Segundo o estudo, feito a propósito do 50º aniversário do 25 de Abril, há uma maioria muito clara (87%) a favor da democracia, que os inquiridos consideram “preferível” a qualquer outro regime político. Ainda assim, 70% dos inquiridos consideram que um “Governo de especialistas”, e não de políticos, seria uma opção muito boa ou boa para o país.

Em terceiro lugar surge o apoio de 47% dos inquiridos a um “líder forte” que não tivesse de se “preocupar com o Parlamento, nem com as eleições”, o que leva os coordenadores do estudo a acreditar que a preferência pela democracia “coexiste” com as preferências por formas “autocráticas” de Governo, como resume Conceição Pequito em declarações ao Público.

Esta é a segunda parte do estudo, que tinha, num primeiro momento, revelado que o legado do 25 de Abril é mais valorizado entre os mais jovens. 

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