Nuno Melo, na dupla qualidade de ministro da Defesa e presidente do CDS-PP, aproveitou o discurso de encerramento do 31.º Congresso do partido para anunciar a criação de comissão para as comemorações nacionais dos 50 anos do 25 de Novembro, à semelhança daquilo que foi feito para as celebrações do 25 de Abril deste ano.

Argumentando que o 25 de Novembro foi o “movimento militar que salvou a democracia em Portugal”, anunciou uma decisão do Governo concertada com Luís Montenegro: “Criaremos uma comissão para as comemorações nacionais dos 50 anos do 25 de Novembro, plural e justa, com militares e civis.”

O presidente democrata-cristão dedicou os últimos minutos do discurso ao tema, realçou que se deve, no ano em que se comemoram 50 anos do 25 de Abril também é preciso “celebrar e não esquecer os 50 anos do 25 de Novembro”.

Recordando as palavras do general e ex-Presidente da República Ramalho Eanes — que disse, numa entrevista ao Diário de Notícias, não entender o porquê de se estigmatizar o 25 de Novembro já que “é a continuação do 25 de Abril” — Nuno Melo fez questão de lembrar que o CDS nunca abandonou as celebrações da data: “É rigorosamente o que pensamos no CDS há já 49 anos e é por isso que todos os anos celebramos o 25 de Novembro.”

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