O PAN perdeu votos, perdeu pontos percentuais, mas manteve o mais importante: a representação parlamentar. Depois de um acordo de governação com Miguel Albuquerque — do qual acabou por sair com o processo judicial que atingiu o governo madeirense — Mónica Freitas perdeu 515 votos, mas conseguiu ser eleita para a assembleia regional e ficou à frente da CDU e do Bloco de Esquerda (o que, no caso dos bloquistas, já tinha acontecido nas regionais setembro de 2023).

Mónica Freitas diz que já foi contactada por várias forças políticas (PS, JPP e PSD), mas não se posicionou relativamente a um acordo, pedindo “maturidade política” aos partidos. Diz que o PAN é um “partido de abertura, de diálogo, que fala com todos e sem deixar ninguém de parte”, exceto a “extrema-direita”.

A deputada do PAN diz que fez uma “campanha limpa” e que o resultado mostra que o PAN “faz falta no Parlamento”. Promete ainda “trabalhar incansavelmente pelo bem-estar da população da Madeira e de Porto Santo”. Durante o discurso teve sempre ao seu lado a líder do PAN, Inês Sousa Real.

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