O protótipo da nave espacial Starship, da empresa norte-americana SpaceX, fez esta quinta-feira o seu primeiro voo de teste completo, ao regressar à Terra sem explodir após descolar do Texas, nos Estados Unidos.
Tratou-se do quarto voo de teste, sendo que dois dos anteriores terminaram no ano passado em explosões após a descolagem. Num terceiro voo de teste, em março último, a nave fez um voo orbital, mas perdeu-se antes da amaragem prevista.
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É com este modelo de nave que os Estados Unidos pretendem alunar novamente astronautas, em 2026, e ir a Marte. A última vez que astronautas pisaram a superfície da Lua foi em 1972.
Esta quinta-feira, o protótipo da Starship descolou às 13h50 (hora em Lisboa) da base da SpaceX em Boca Chica, no Estado do Texas, com a separação do módulo propulsor – chamado Super Heavy – a ocorrer aos três minutos de voo. Quatro minutos depois, o módulo amarou no Golfo do México conforme o previsto.
Decorrida uma hora e cinco minutos de voo orbital, a 160 quilómetros de altitude, a nave amarou de forma controlada no oceano Índico, a oeste da Austrália.
“Apesar da perda de muitas peças e de uma asa danificada, a Starship conseguiu pousar suavemente no oceano!”, congratulou-se o diretor-executivo da SpaceX, o magnata Elon Musk, na rede social X.
Despite loss of many tiles and a damaged flap, Starship made it all the way to a soft landing in the ocean!
— Elon Musk (@elonmusk) June 6, 2024
Congratulations @SpaceX team on an epic achievement!! https://t.co/UnXbnmZ2pE
Do voo desta quinta-feira, para o qual a SpaceX fez atualizações de ‘software’ e ‘hardware’, nada foi recuperado, embora a nave seja concebida para ser reutilizável.
Acoplados, a Starhip e o Super Heavy formam o veículo espacial mais potente do mundo, com 121 metros de altura (é mais alto do que o Santuário do Cristo-Rei, em Almada).