A quantidade de água armazenada desceu em junho em todas as bacias hidrográficas comparativamente ao último dia do mês anterior, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).
A bacia do Barlavento algarvio continua a ser a que tem menor quantidade de água de reserva, descendo de 22,3% em maio, para 20,8% em junho.
Com menos disponibilidade de água estavam também, no final de junho, as bacias do Mira com 40,5% (41,4% em maio) e Arade 40,8% (42,7% em maio).
A quantidade de água desceu ainda nas bacias do Lima, de 76,1% para 53,5% e do Sado, de 72,3% para 66,7%.
No último dia do mês de junho, as bacias do Mondego (91,3%), Guadiana (87,4%), Cávado (87%), Oeste (85,7%), Douro (80%) e Tejo (77,9%) eram as que apresentavam maior volume de água.
Segundo os dados do SNIRH, das 58 albufeiras monitorizadas, 28 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e outras seis inferiores a 40%.
Os armazenamentos de junho de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de junho (1990/91 a 2022/23), exceto para as bacias do Lima, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), quase metade do território de Portugal continental estava no final de maio em seca meteorológica fraca ou moderada, com maior enfoque na região Sul.