“O Partido Comunista Português claramente entrou numa via de loucura, completamente suicida”, comenta Luís Marques Mendes, no habitual comentário na SIC a propósito das posições do partido comunista português que logo a seguir às eleições saudou Maduro e o regime. “Uma coisa que até foi contestada pelo partido comunista da Venezuela“.

“O PCP nos últimos tempos perdeu, completamente, os princípios e a vergonha”, recordando o apoio a Putin e agora a Maduro, numa eleição que é “uma completa fraude eleitoral”. “O PCP perde os princípios”, diz Marques Mendes, lembrando a miséria ou com fome, as prisões cheias por delito de opinião, a saída em massa de venezuelanos para fora do país. “E o PCP dá apoio a tudo isto?”

“É uma loucura completa. Com todo o respeito, parece que o PCP enlouqueceu”, realça.

“O PCP está a suicidar-se em direto, na praça pública e a um ritmo impressionante”. As posições do PCP sobre a Ucrânia e a Venezuela “nem os eleitores do PCP as compreendem, e provavelmente os militantes também”.

O PCP “está a cavar a sua sepultura política”.

Num outro comentário, sobre a entrevista de Joaquim Miranda Sarmento, realça as declarações do ministro das Finanças a dizer que no próximo ano continuará a haver um pequeno excedente orçamental. “É uma boa novidade”. E ter mostrado abertura para negociar o IRC e IRS Jovem, modelando-as, “é positivo”, para “que as negociações tenham resultados”. “Tudo isto é fundamental para ter orçamento aprovado, evitar uma crise política e precisamos de evitar uma coisa que é perigosa de governar em duodécimos. Se chegássemos a essa situação, professores, polícias e militares já não iriam receber aumentos previstos para 2025; as autarquias não iam ter qualquer aumento de verbas; os funcionários públicos não havia condições para terem aumentos salariais; e o mesmo para as misericórdias e IPSS; ou seja só resta uma solução, e eu estou muito otimista, é negociar o orçamento, aprovar o orçamento e o país continuar a governar na normalidade, devemos valorizar a nossa estabilidade e a nossa normalidade, aprovando o orçamento”.

Fernando Medina arguido na operação tutti-frutti por dar subsídio a uma entidade desportiva? “É um bocadinho de gargalhada”

Nesta operação, “temos um clássico”, sete anos de investigação. Anos suficientes para que já houvesse pessoas julgadas, condenadas ou absolvidas. “Está tudo ainda muito antes do julgamento”. Esta operação, que ao que se sabe envolve muitas pessoas do PS e do PSD, na área de Lisboa, do meu ponto de vista, apesar da investigação estar atrasada, acho que houve aqui muitas cunhas, muitos favores, muitas negociatas, muita ilegalidade e portanto a investigação deve avançar custe o que custar, doa a quem doer, é preciso fazer-se justiça”.

Sobre Fernando Medina, “foi dito que foi constituído arguido por alegadamente ter dado apoia a um clube desportivo”, mas para Marques Mendes “é um bocadinho de gargalhada, ninguém leva, verdadeiramente, a sério”. Se um presidente da Câmara é constituído arguido por dar um subsídio a uma instituição desportiva, então muitos presidentes têm de ser constituídos arguidos. “Haja bom senso”. Por outro lado, “do que li nos jornais, ao que parece Fernando Medina nem esteve nessa reunião da Câmara em que foi atribuído esse subsídio, até estava fora, e em qualquer circunstância tem de ser uma decisão colegial”. “Eu acho que há muita negociata neste processo, que ninguém fique impune, mas também é preciso ter cuidado e separar o trigo do joio”.

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