Dezassete anos depois de um contentor repleto de milhões de peças da Lego ter caído ao mar, na Cornualha, ainda há peças que dão à costa naquelas praias. E, segundo as declarações de um oceanógrafo à BBC, algumas destas peças poderão circular pelo mundo inteiro e aparecer numa qualquer praia do planeta. O navio Tokio Express quase naufragou a 13 de fevereiro de 1997, numa onda que o capitão da embarcação descreveu como um fenómeno “que só acontece a cada 100 anos”. 62 contentores a bordo tombaram  e um deles trazia cerca de 4,8 milhões de peças da Lego, destinadas a ser levadas para Nova Iorque.

Ainda de acordo com a BBC, ninguém sabe o que aconteceu de seguida ou o que estava nos outros contentores, mas pouco depois disso algumas peças começaram a aparecer nas costas norte e sul da Cornualha, no Reino Unido. E ainda hoje, mesmo depois de terem passado dezassete anos, continuam a aparecer (apenas ali) peças da Lego. Há já uma página do facebook onde se partilham os achados. A história, aparentemente misteriosa (até porque há muitas peças da Lego ligadas ao mar) não encontra grandes explicações na boca de especialistas mais atentos. É o caso do oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer que tem seguido a história destas peças.

“Dezassete anos depois, só houve registo destas peças nas praias da Cornualha”, disse.

E esse é que é o mistério. Porque pela facilidade com que boiam e pelas correntes marítimas, estas peças “podiam aparecer em qualquer praia do planeta”.

 

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