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“A minha mãe sentiu que não estava sozinha”, diz Lourenço sobre o apoio que a mãe, Dina Sousa, recebeu da AMPLOS quando, há três anos, disse aos pais que queria mudar de sexo
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“A minha mãe sentiu que não estava sozinha”, diz Lourenço sobre o apoio que a mãe, Dina Sousa, recebeu da AMPLOS quando, há três anos, disse aos pais que queria mudar de sexo

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

“A minha mãe sentiu que não estava sozinha”, diz Lourenço sobre o apoio que a mãe, Dina Sousa, recebeu da AMPLOS quando, há três anos, disse aos pais que queria mudar de sexo

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

A associação que ajuda os pais de filhos trans e LGBTQIA+ a gerir culpas e medos

Dina ficou "como uma estátua", só queria fugir. Maria temeu pela segurança da filha. Na AMPLOS, que dá apoio psicológico a famílias com filhos trans e LGBTQIA+, perceberam que não estavam sozinhas.

Dina Sousa é mãe de Lourenço, um homem trans. Atravessou vários momentos, sem saber muito bem o que sentir, o que fazer, tantas dúvidas e tantos porquês, como arrumar as emoções, noites sem dormir, muita ansiedade, uma depressão. O filho tinha 28 anos quando lhe disse. Ela perguntou-lhe o que era isso de ser trans e ele respondeu que tinha nascido com o sexo feminino, mas identificava-se com o género masculino, que já tinha o nome escolhido, nada o impediria de mudar, já tinha sofrido demasiado. Era um homem, não era uma mulher.

“Fiquei como uma estátua, não conseguia reagir, só me apetecia fugir. O meu marido também estava assim.” No dia seguinte escreveu na internet: “ajuda aos pais de filhos trans”. E apareceu-lhe a AMPLOS – Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género, um grupo de familiares de pessoas lésbicas, gays, bissexuais e trans. Pediu ajuda para sair daquele turbilhão. Sentiu que precisava de vir à superfície e respirar.

Não foi logo, ainda demorou a sossegar. Mas Dina Sousa entendeu muita coisa. Lourenço tem hoje 31 anos. Antes daquela conversa em que disse à mãe que era trans, já tinha dito aos pais que era lésbica, rapou o cabelo, começou a fazer musculação. Tinha, na altura, 16 anos. “Era uma coisa que não se via, a sociedade não precisava de saber, encarei com mais facilidade”, lembra a mãe. Doze anos depois, já não foi assim. Muita informação para digerir, uma mudança a acontecer, contar à família alargada. “Quando os nossos filhos falam connosco, já passaram por muito”, diz Dina, a meio da conversa. “Só com apoio psicológico é que consegui ultrapassar os obstáculos que a sociedade nos impõe ao longo da vida, para não acolher o nosso filho tal como ele é.”

Margarida Faria é fundadora da AMPLOS. Quando tinha de resumir o que faziam, encontra a frase: “Nós salvamos vidas”. Não tem dúvidas de que isso aconteceu várias vezes

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Maria passou pelo mesmo. O nome é fictício, a história é real. É mãe de uma menina trans e também pediu ajuda à AMPLOS. Aos 13 anos, a filha disse-lhe que tinha nascido menino, mas que se sentia num corpo de menina. Tanta coisa para gerir. A tristeza, a ansiedade, a depressão, os pensamentos suicidas da filha. O bullying constante na escola, consultas com psiquiatras pouco à vontade com as questões de identidade de género.

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Maria queria perceber para ajudar. No entanto, os primeiros quatro meses foram complexos, demorou esse tempo a chamar a filha pelo nome que ela tinha escolhido. “A primeira preocupação, como mãe, é como ela vai ficar segura neste mundo tão preconceituoso.” Temeu pela segurança da filha. “O que fazer para sair deste sufoco?”, questionava-se. Há cerca de três anos, chegou à AMPLOS. “A partir desse momento, a nossa vida mudou.” Para melhor, garante. Muito melhor.

O filho de Dina Sousa tinha 28 anos quando disse aos pais que queria mudar de sexo. “Fiquei como uma estátua, não conseguia reagir, só me apetecia fugir. O meu marido também.” No dia seguinte escreveu na internet: “ajuda aos pais de filhos trans”. E apareceu-lhe a AMPLOS. Pediu ajuda para sair daquele turbilhão Sentiu que precisava de vir à superfície e respirar.

Ana Silva é psicóloga da AMPLOS e responsável pelo serviço de formação da associação. Acredita que o que sai fora do modelo normativo imposto socialmente é difícil de assimilar e que a sociedade não perdoa, está sempre a cobrar. Resultado: muita ansiedade e stress, quadros depressivos, angústia, emoções ao rubro, saúde mental comprometida. “A sociedade não prepara as famílias para terem filhos e filhas que não sejam cisgénero e heterossexuais”, diz a psicóloga.

Mães e pais dizem que se sentem perdidos, sozinhos no mundo, sem saberem como agir, como também podem “sair do armário”. Muitas vezes, reprimem e calam o amor pelos filhos e filhas. Há culpa, há medos, há expetativas, há preconceitos. No início, o drama, a negação e a frase batida “é só uma fase que vai passar”.

Como compreender que não é uma escolha, que se nasce com determinadas características, como interiorizar que ninguém é culpado, que ninguém se pode penalizar? “Os pais sentem que têm alguma culpa, ou deram mimo a mais, ou foram exigentes demais”, diz Ana Silva. Sentem-se desapontados nas suas responsabilidades parentais. “É necessário fazer a gestão dessas expetativas. A vida do filho ou da filha pode ser igualmente gratificante e feliz.”

“Nem sempre, dentro do casal, o pai e a mãe têm a mesma postura em relação à situação, o que afeta a relação que nem sempre é possível resolver”, diz a psicóloga Ana Silva

IGOR MARTINS / OBSERVADOR

Maria, mãe da jovem trans, percebeu muita coisa graças à ajuda que teve. Como se fortalecer para ajudar a filha a levantar-se da cama, a sair de casa, a encarar os dias, a sociedade. “O papel da família é muito importante, somos a base para eles enfrentarem o mundo.” Pesquisou muito, encontrou estratégias para lidar com a filha, ouviu outras histórias semelhantes na AMPLOS. Sabia, sempre soube, que não iria ser fácil, que havia pedras no caminho. Como explicar aos outros que não era uma questão sexual, mas que estavam a falar de identidade de género? Como esclarecer tudo isso?

“É difícil equilibrar a saúde mental dos nossos filhos num mundo que quer que eles fiquem cada vez pior”, desabafa. Hoje, a filha, com 17 anos, deixou a medicação para a depressão, está no tratamento hormonal, a pensar na cirurgia. Tem roupas novas e é vaidosa.

“Salvamos algumas vidas”

A AMPLOS dedica-se a questões de identidade de género e orientação sexual, a combater formas de discriminação, disponibiliza apoio psicológico e ações de aconselhamento para famílias, consultas individuais e sessões em grupo, organiza encontros periódicos, programas de informação, formação em escolas, hospitais, centros de saúde.

A sede fica na Rua Pinheiro Chagas, em Lisboa, numa pequena sala com a bandeira arco-íris na parede, uma secretária, material informativo em estantes, espaço num escritório de advogados num quinto andar. É aí que o presidente da associação, António Vale, conta o trabalho que é feito, encontros online todos os meses, ao sábado, normalmente no primeiro fim de semana, a partir das 15h00. São mais de quarenta pessoas no ecrã do computador que conversam até às oito da noite. “Não há palavras, não há temas proibidos, não há julgamentos”, garante. Habitualmente, as conversas são presenciais com as novas famílias que procuram a AMPLOS. E todas as semanas aparecem duas a três, no encontro online de fevereiro estavam seis novas famílias.

Em 2021, havia 12 pessoas em consulta na AMPLOS, dez mães, um pai e um avô. Em 2022 aumentou para 17, em janeiro deste ano há 18 pessoas em acompanhamento, 14 mães, três pais e um irmão. De Lisboa, Porto, Leiria, Setúbal, Vila do Conde, Coimbra, Santarém, Caldas da Rainha, Torres Vedras.

A associação tem dois grupos de WhatsApp, um para famílias com filhos e filhas até aos 14 anos, outro a partir dessa idade. Há duas festas anuais, a de aniversário da associação, a 10 de outubro, e a de Natal. São como reuniões de família. “Nos nossos encontros, as pessoas choram, as pessoas riem”, conta António Vale. Ao todo, desde 2009, mais de 500 famílias passaram pela AMPLOS, que é uma associação sem fins lucrativos, uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), que vive de donativos e das quotas dos cerca de duzentos associados. A primeira consulta não se paga e há pro bono para quem não tiver meios financeiros.

Dina Sousa e o marido continuam na AMPLOS. No apoio psicológico, nos encontros com psicólogos, psiquiatras, sexólogos. “Fazem-me bem, fazem-me falta. Estar com vários pais e mães ajudou-me muito porque vi que não estava sozinha. Estamos sempre a aprender, conversamos com os nossos pares e, apesar de sermos uma minoria, somos muitos.”

A AMPLOS, com instalações em Lisboa e no Porto, disponibiliza apoio psicológico e ações de aconselhamento para famílias, com consultas individuais e sessões em grupo

IGOR MARTINS / OBSERVADOR

Nas consultas, Ana Silva segue a linha da psicologia positiva, tenta perceber como a situação está a ser vivida na família nuclear e na família alargada, olha para dentro e olha para fora. Sentem que fazem parte de uma população estigmatizada que sente culpa de não corresponder ao que era esperado pela família. E a família é essencial em todas as ocasiões. “É importante, para estas pessoas, que o apoio seja explícito, que lidem bem com a situação e estejam muito tranquilos em relação à questão social.”

As piadas, os insultos, as agressões. A insegurança. As mulheres trans são as maiores vítimas de crimes de ódio, lembra a psicóloga. Os segredos na própria família. O bullying nas escolas. Os preconceitos enraizados. Os tratamentos médicos e os riscos clínicos. Os desafios são muitos. “Nem sempre, dentro do casal, o pai e a mãe têm a mesma postura em relação à situação, o que afeta a relação que nem sempre é possível resolver.” E é a saúde mental que fica em risco.

Ação cívica na luta pelos direitos dos filhos

A AMPLOS nasceu com um casal de Lisboa, Margarida Faria e Paulo Trigo Pereira. A filha mais nova revelou a homossexualidade quando tinha 15 anos. Sentiram necessidade de conhecer outros pais, de partilhar o que sentiam, o que estavam a viver. Juntos abriram caminho com os seus testemunhos e fundaram a associação que se apresenta como “uma força de ação cívica na luta pelos direitos dos seus filhos e filhas, por uma sociedade mais justa e igualitária”, lê-se no site. A sessão pública aconteceu a 10 de outubro de 2009 na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, a formalização em abril de 2010.

Foram tempos complexos para Maria, demorou quatro meses a chamar a filha pelo nome que ela tinha escolhido. “A primeira preocupação, como mãe, é como ela vai ficar segura neste mundo tão preconceituoso. O que fazer para sair deste sufoco? Como arranjar estratégias perante a depressão? Há três anos chegou à AMPLOS. “A partir desse momento, a nossa vida mudou.” Para melhor, garante.

Margarida Faria já não está nos órgãos sociais da associação, foi-se envolvendo nestas questões a nível europeu e internacional, está atenta e acompanha o que acontece nestas matérias. Os testemunhos de mães e pais são poderosos, as partilhas têm um grande impacto. Choram, riem, falam de si e dos filhos e filhas, sentem-se parte de uma comunidade maior. Quando recua a um momento em que tinha poucos segundos para resumir o que fazia a AMPLOS, Margarida Faria faz encontra a frase: “Salvamos vidas. Nós salvamos algumas vidas”. Não tem dúvidas de que isso aconteceu várias vezes, aquele telefonema em desespero, aquela ajuda no segundo certo.

Margarida sentiu que tinha de estar na discussão destes assuntos e está satisfeita com o caminho percorrido pela AMPLOS. A criação da associação foi das coisas que mais valeram a pena na sua vida, acredita. “Sabíamos que os pais iam abrir portas.” E assim foi. “As pessoas que amamos, queremo-las fixas.”

“Quando os nossos filhos falam connosco, já passaram por muito”, diz Dina Sousa, mãe de Lourenço, um homem trans de 31 anos. “Com apoio psicológico ultrapassei os obstáculos que a sociedade impõe”

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Há que saber lidar com estas situações, há preconceitos enraizados e tabus que se perpetuam. “O grande problema é o desconhecimento”, diz António Vale. “As pessoas partilham, falam daquilo que sentem, falam muito de si, como se fossem eles os mais importantes,. Mas não são. Os mais importantes são os filhos e filhas e é necessário fazer essa inversão.”

Não há um padrão, um perfil tipificado. Cada situação é uma situação. O pai que não segurava as lágrimas na primeira sessão até começar a procurar livros, a ler, a entender e a orgulhar-se da filha. Os pais que tinham pressa para que o filho mudasse o nome o quanto antes. Há muitas histórias.

“A questão geográfica não tem influência”, diz a psicóloga Ana Silva. “Nem a questão socioeconómica, nem as idades, nem as habilitações académicas.” A forma como se encaram e vivem as questões de identidade de género e orientação sexual tem a ver com outro aspeto. “Depende muito mais das construções sociais, ou mais rígidas, ou mais flexíveis.”

Guias com estratégias para gerir emoções

O núcleo da AMPLOS no Porto fica no primeiro piso do Centro de Recursos Sociais, perto da Baixa, num edifício partilhado com outros serviços, entre os quais, a APAV – Gabinete de Apoio à Vítima do Porto. A sala da AMPLOS é luminosa, tem duas secretárias, estantes com livros e um recanto, junto à janela, com duas poltronas e uma pequena mesa. É um sítio simpático para as conversas. À entrada, um tapete com um arco-íris. Na porta, afixada do lado de fora, uma folha que apresenta os guias que a associação construiu e publicou para famílias e não só. É nesta sala que Ana Silva dá consultas presenciais e individuais a pais e mães, embora, agora, a maioria do apoio aconteça à distância.

Os guias, disponíveis em papel e online, nasceram do projeto Ampliando Famílias, em janeiro de 2020. Houve um processo prévio de recolha de informação, quarenta famílias foram ouvidas sobre o que sabiam e não sabiam, dúvidas, necessidades, recursos que seriam bem-vindos. Mais a experiência da AMPLOS e a colaboração de profissionais especializados. E assim surgiram três guias com indicações e estratégias para a gestão de emoções e diminuição ou resolução de conflitos que possam surgir. Um para famílias de pessoas LGB+, outro para famílias de pessoas trans, outro para intervenientes na ação comunitária e na comunidade escolar sobre orientação sexual e identidade de género. O objetivo, recorda Ana Silva, foi “dar uma resposta prática para muitas dúvidas e muitas necessidades que as famílias nos traziam”.

No início, o drama, a negação e a frase batida “é só uma fase que vai passar”. Como compreender que não é uma escolha, como entender que se nasce com determinadas características, como interiorizar que ninguém é culpado, que ninguém se pode penalizar. “Os pais sentem que têm alguma culpa, ou deram mimo a mais, ou foram exigentes demais”, diz a psicóloga Ana Silva.

As famílias chegam à AMPLOS de várias maneiras: através do site e das redes sociais, através de escolas, associações, instituições de intervenção comunitária, do passa-palavra, dos filhos e filhas. O apoio psicológico individual começou em 2020, não há números compilados desse ano. Em 2021, havia 12 pessoas em consulta, dez mães, um pai e um avô. Em 2022 aumentou para 17, em 2023 eram 15, dos quais 12 mães e três pais. Em janeiro deste ano, 18 pessoas estão em consulta, 14 mães, três pais e um irmão. De várias cidades, Lisboa, Porto, Leiria, Setúbal, Vila do Conde, Coimbra, Santarém, Caldas da Rainha, Torres Vedras. Mais questões de identidade do género do que situações de orientação sexual das crianças, jovens, adultos, filhos e filhas.

Maria, a mãe da jovem trans, chegou à AMPLOS porque alguém lhe falou da associação que havia em Lisboa. Queria falar de si para ajudar a filha. “Como ia ajudar, como ia arranjar estratégias perante a depressão dela, precisava de apoio para lidar com esse dia a dia”, lembra. “Como ajudar a minha filha a sentir-se bem neste mundo?”

Maria é do Porto, Dina Sousa de Lisboa. Cada uma aprendeu a lidar com a sua situação, talvez já se tenham cruzado na AMPLOS. Dina Sousa sabe o peso que a sociedade tem, o dedo que, por vezes, faz questão de apontar. “Todos sofremos porque todos fomos estereotipados”.

No primeiro sábado de cada mês, dezenas de pessoas conversam online sobre as preocupações de famílias trans e LGBTQ+. “Não há temas proibidos nem julgamentos”, diz António Vale, presidente da AMPLOS

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Lourenço, filho de Dina Sousa, sabia o que o esperava. “Os meus pais não estavam à espera desta situação”, lembra. E foi claro. “Não ia mudar a minha decisão.” A ajuda da AMPLOS tem sido fundamental. “Sempre senti muito apoio dos meus pais na minha vida. A minha mãe sentiu que não estava sozinha, conheceu muita gente trans através da AMPLOS, foi muito importante.”

Lourenço diz que vê na associação uma família e vai participando em alguns encontros, esteve até na última festa de Natal. A mãe diz que sente a sociedade um bocadinho mais aberta, mas ainda longe de estar no lugar onde considera que deveria estar. Tem uma grande certeza, apesar de tudo. “O meu filho foi muito corajoso e foi o melhor que fez para ser feliz.”

Mental é uma secção do Observador dedicada exclusivamente a temas relacionados com a Saúde Mental. Resulta de uma parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e com o Hospital da Luz e tem a colaboração do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Psicólogos Portugueses. É um conteúdo editorial completamente independente.

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