796kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

i

ANDRE STACHEL ANTUNES

ANDRE STACHEL ANTUNES

Premiar o mérito e a excelência do futuro

No dia 16 de novembro decorreu a entrega das Bolsas Universitárias de Mérito da APIFARMA. Numa tarde de muita felicidade, os olhos estiveram postos no futuro desta geração.

Os jovens são o futuro. O futuro da sociedade, da continuidade, da educação, do sucesso. Assim, é mais importante do que nunca fornecer-lhes as ferramentas necessárias para que possam construir o seu caminho e ter acesso às oportunidades que os levarão rumo ao sucesso. Sem diferenciações, sem limites, sem entraves ao seu potencial. É precisamente a pensar nisso que surge a Bolsa Universitária de Mérito APIFARMA. Criada em janeiro de 2023, numa colaboração entre a APIFARMA e o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, esta é uma bolsa que tem como objetivo a promoção da igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior, de jovens alunos com mérito académico e que vivam em situação de insuficiência económica.

Depois de lançado o projeto, foi altura de o colocar em prática, com a primeira atribuição de bolsas. Foi no dia 16 de novembro, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, que os primeiros 10 alunos receberam a sua bolsa – no valor de 6 mil euros cada – e onde foram celebrados o mérito e a excelência, como nunca.

ANDRE STACHEL ANTUNES

“Este é um prémio que tem um valor simbólico extraordinário, para além do valor monetário. É o reconhecimento do mérito, do esforço. Porque não há aqui apenas inteligência, é preciso muito, muito esforço. Um esforço que se conjuga com uma vontade, com um sentido de propósito também das famílias. Ninguém tem média de 19 que não venha de uma família que não coloque tudo na educação desses jovens”, foi com as palavras de Luís Ferreira, Reitor da Universidade de Lisboa, que a tarde arrancou, com a expectativa de se chegar ao momento final, a entrega dos diplomas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Destinada a estudantes de nacionalidade portuguesa, com uma média igual ou superior a 17 valores, e com algum tipo de carência económica, esta é a bolsa que vem premiar a igualdade – de oportunidades e de futuro. Num país onde a população jovem é menor, foi reforçado, ao longo de toda a tarde, a importância de se reter talento e de não deixar nenhum jovem para trás. “Eu acho que estamos todos a viver um momento em que, de facto, Portugal não pode deixar ficar ninguém para trás, tem de reter os seus talentos, tem que ajudar as pessoas para que se possam formar. E sobretudo ajudar os mais capazes para que não tenham constrangimentos para poder seguir as suas carreiras até ao fim e conseguir atingir aquilo com que sonham. Tudo aquilo que pudermos fazer para subir o nível de literacia, dar possibilidades àqueles de nós que maiores capacidades tenham para chegar ao fim de uma carreira universitária, é claramente meritório”, afirmou João Almeida Lopes, Presidente da APIFARMA, acrescentando ainda: “É para nós extremamente gratificante verificar que a distribuição dos bolseiros é muito dispersa, há uma difusão por todo o país. E também em termos de cursos, de áreas de atividade. É muito interessante verificar que há uma dispersão geográfica e de carreiras muito bem conseguida”.

Em todos os discursos que antecederam a revelação dos alunos vencedores, as palavras foram sempre de encorajamento, de felicitação e de votos de sucesso para um futuro que se quer em pleno. As de Paulo Jorge Ferreira, Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, não foram exceção: “Temos cada vez menos jovens e cada vez menos jovens com talento. E eu acho que, na proporção em que são mais raros esses talentos, na mesma proporção devem ser valorizados”, reforçou, não abandonando o púlpito sem antes acrescentar: “Desejo a estes jovens as maiores felicidades para o futuro. E se algum dia pronunciei palavras supérfluas, certamente serão estas porque eu acho que tudo na vossa carreira, na vossa motivação, no vosso desempenho, aponta nessa direção”.

Já Pedro Nuno Teixeira, Secretário de Estado do Ensino Superior, e o último orador da tarde, fez questão de realçar a importância do dia. “No Ensino Superior costumamos dizer que a parte mais fácil é começar as coisas, o difícil é depois concretizar. É uma grande satisfação ver este momento e celebrar convosco este esforço e este contributo da APIFARMA”, sublinhou, focando-se em seguida no futuro. Nas palavras do Secretário de Estado, o futuro vai trazer consigo alguns desafios e exigências, entre os quais o da qualificação: “Vivemos num tempo de incerteza e uma das poucas certezas que temos é que o futuro vai pedir mais qualificação, mais formação. Porque se há algo que a formação superior nos dá são oportunidades. Para decidirmos o nosso futuro, para podermos fazer escolhas. E é isso que é suposto que a educação nos dê – emancipar-nos, tornar-nos mais autónomos. É muito importante o que estamos aqui a celebrar hoje. Celebramos não só a importância da educação, mas sobretudo a de dar um sentido, permitir que as oportunidades não sejam apenas para alguns”.

Com os discursos a chegar ao fim, foi então altura de chamar até ao púlpito as verdadeiras estrelas da tarde – os alunos. Ana Isabel Ferreira, Carolina Jorge, Diogo Riscado, Duarte Felgueiras, Eleazar Pereira, Matilde Cidrais, Ricardo Campos e Ricardo Rocha foram os nomes selecionados e entre todos eles os agradecimentos foram comuns: à APIFARMA, a todas as entidades envolvidas, ao júri, mas acima de tudo à família e amigos, essenciais para chegarem a este momento. Mesmo à distância, Alexandre Andrade e Eva Almeida também foram dois nomes selecionados para receber esta bolsa.

A tarde terminou entre sorrisos, aplausos e muita sede de futuro. Nas palavras da Professora Joana Alexandre, representante do júri, este foi um grupo de alunos “extraordinário. Vêm de diferentes pontos do país e são alunos que têm tido um grande empenho, uma grande persistência e resiliência e acho que devemos premiar estas características. São exemplo para outros colegas de que sonhar é, de facto, possível”.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos