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Reguengos numa garrafa

É na maior adega do Alentejo que nascem os vinhos da CARMIM. Brancos, rosados e tintos são herdeiros de uma tradição milenar na região e expressam nos seus aromas e sabores a terra que os viu nascer.

Terão sido os romanos os primeiros a plantar vinha e a fazer vinho na zona do Alentejo onde se encontra, hoje, a cidade de Reguengos de Monsaraz. Mas a relevância da atividade vinícola na região ocorreu apenas a partir da segunda metade do século XIX, graças a Manuel Augusto Mendes Papança, o primeiro Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, que organizou a compra de terrenos que pertenciam à Casa de Bragança, com intenção de os dividir em courelas e distribuir pela população, a preços controlados, apenas com uma condição: que neles se plantasse vinha.

Estima-se que, a partir de 1860, se terão plantado mais de um milhão de videiras graças a esta iniciativa, desenvolvendo a economia de Reguengos de Monsaraz através do trabalho destes pequenos e médios viticultores – algo que a distinguia das outras urbes alentejanas, dominadas por grandes proprietários. Tanto a desenvolveram, aliás, que no início do século XX, a região vinhateira de Reguengos era já considerada a mais rica de todo o Alentejo.

O nascimento da CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz – dá-se em 1971 como consequência natural da economia vitivinícola local. Fundada por 60 produtores, hoje conta com cerca de 700 associados, cuja área de cultivo de vinha soma mais de 3000 hectares. Este impressionante número faz da CARMIM a maior adega cooperativa do Alentejo e uma das maiores de Portugal.

É exclusivamente a partir das uvas dos seus associados que se produzem os vinhos da CARMIM – cada um deles é um veículo de expressão não só desta tradição, mas também do território em que se insere. As condições geográficas, climatéricas e um trabalho de enologia afinado permitem criar vinhos versáteis, para todo o tipo de ocasiões, a partir de uma variedade assinalável de castas, onde pontificam algumas das mais nobres uvas da região (Antão Vaz, Roupeiro, Arinto, Trincadeira, Aragonez, Alicante Bouschet…), do País (Verdelho, Touriga Nacional, Touriga Franca…) ou do mundo (Cabernet Sauvignon, Syrah, Petit Verdot…).

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A CARMIM tem um portefólio vasto, mas duas linhas de vinhos são absolutamente estruturantes: Reguengos e Monsaraz. Os vinhos da marca Reguengos expressam um perfil mais clássico nos seus aromas e sabores, para o que contribuem as castas utilizadas, entre as mais tradicionais, e o trabalho de adega. Com diferentes idades e categorias, vão dos jovens, frescos e frutados, para o dia-a-dia, até aos Reserva mais complexos e distintos, culminando no emblemático Garrafeira dos Sócios, ícone da casa.

O Alentejo “moderno” está reservado para a marca Monsaraz, que assenta numa conjugação de castas alentejanas, portuguesas e internacionais, procurando tirar o melhor partido de cada uma para originar vinhos de perfil frutado, concentrado e “guloso”. Aqui destaca-se, por exemplo, o Monsaraz Reserva Tinto, recentemente premiado com as distinções “Best of Show” e “Melhor Tinto Blend” no concurso Vinum Best Of Portugal, obtendo a melhor classificação entre os vinhos portugueses a concurso.

Já agora, e por falar em concursos, destaque para os 7 ouros e 3 pratas que a CARMIM conquistou recentemente na competição internacional Mundus Vini, com o Dissidente Colheita Selecionada Tinto 2021 a receber o “Best of Show” na categoria de tintos do Alentejo.

Mas mais do que as medalhas, o sucesso da CARMIM e dos seus vinhos mede-se junto do mercado. O aplauso dos apreciadores é a melhor recompensa para quem, vindima após vindima, trabalha arduamente na vinha e na adega para colocar dentro de uma garrafa os genuínos aromas e sabores de Reguengos.

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