Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Trudeau diz que Canadá e Portugal vão fazer "o que for preciso" para apoiar Ucrânia

    O primeiro-ministro canadiano afirmou esta sexta-feira, perante o Presidente português, que o Canadá, assim como Portugal, fará “o que for preciso, pelo tempo que for preciso, para fazer frente a Putin e ao autoritarismo e apoiar a Ucrânia”.

    Justin Trudeau falava no Toronto Metro Hall, ao lado do chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a inauguração de uma exposição sobre a emigração portuguesa para o Canadá.

    O primeiro-ministro canadiano, que antes teve um encontro seguido de almoço com o chefe de Estado português, considerou que “Portugal forneceu ajuda militar e política importante à Ucrânia” e disse que teve “uma conversa excelente” com Marcelo Rebelo de Sousa sobre este conflito.

    “Ambos os nossos países continuam a estar profundamente empenhados em fazer o que for preciso, pelo tempo que for preciso, para fazer frente a Putin e ao autoritarismo e apoiar a Ucrânia”, acrescentou Trudeau.

  • Hungria e Eslováqui também mantêm proibição de importação de cereais ucranianos

    Os governos da Hungria e da Eslováquia também anunciaram que não vão seguir o levantamento da proibição de importação de cereais ucranianos decretado pela Comissão Europeia, à semelhança do que fez a Polónia.

  • Zelensky discursa na assembleia-geral da ONU na quinta-feira

    A assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde Volodymyr Zelensky irá discursar, acontece na quinta-feira, 21 de setembro, em Nova Iorque.

    O Presidente da Ucrânia deverá encontrar-se com o Presidente norte-americano, Joe Biden, na Casa Branca, à margem da assembleia-geral.

  • Comissão Europeia levanta proibição de importação de cereais ucranianos, mas Polónia mantém medida

    A Comissão Europeia anunciou que vai levantar a proibição de importação de cereais ucranianos para os cinco países que fazem fronteira com o país.

    “Graças ao trabalho da plataforma de coordenação e às medidas temporárias introduzidas a 2 de maio de 2023, as distorções no mercado dos cinco países fronteiriços com a Ucrânia desapareceram”, confirmou o organismo em comunicado, em reação às medidas adotadas por Kiev.

    A Polónia, porém, anunciou que vai manter a proibição no seu país. “Vamos continuar esta proibição apesar da discordância da Comissão Europeia”, disse o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki. “Vamos fazê-lo porque é no interesse do agricultor polaco.”

  • Rússia demite chefe da agência estatal que investiga morte de Prigozhin

    O chefe da agência estatal de aviação civil na Rússia, Alexander Neradko, foi afasyado esta sexta-feira.

    A notícia foi confirmada em comunicado oficial do governo russo e citada pelo Moscow Times. Não foi dada nenhuma justificação para o seu afastamento e será substituído pelo número dois, Dmitry Yadorov.

    A agência liderada por Neradko é a Rosaviatsia, organismo que estava neste momento a investigar o acidente aéreo que matou Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner.

  • General "Armagedão" estará na Argélia

    Sergei Surovikin, o general russo conhecido como “Armagedão”, estará neste momento na Argélia, com representantes do Ministério da Defesa russo.

    A informação é avançada pelo jornal Kommersant. Surovikin não é visto em público desde a tentativa de golpe de Estado levada a cabo pelo grupo Wagner.

    “É óbvio que Surovikin mantém a confiança ao mais alto nível”, diz uma fonte ao jornal, que acrescenta que ele poderá ser nomeado em breve para um novo posto.

  • Embaixadora norte-americana visitou jornalista detido em Moscovo

    A embaixadora norte-americana em Moscovo, Lynne Tracy, visitou o jornalista do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, que está detido a aguardar julgamento na Rússia.

    A informação foi avançada pela agência de notícias russa TASS.

    Gershkovich está acusado de espionagem.

  • Rússia terá tentado destruir aviões de combate ucranianos

    A Força Aérea ucraniania denunciou que a Rússia levou a cabo na noite de quinta-feira um ataque com drones para tentar destruir os aviões de combate ucranianos utilizados na Crimeia.

    As declarações foram feitas pelo coronel Yuriu Ihnat, que explicou que 17 drones atingiram a região de Khmelnytskyi, onde está a base aérea onde os aviões usados nos ataques à Crimeia estão armazenados.

    “Percebemos aquilo que o inimigo quer: [atingir].o lugar onde escondemos os nossos bombardeiros, na sequência dos eventos que ocorreram no mar perto da Crimeia”, afirmou o oficial.

  • Putin diz que Rússia que conversações de paz com Ucrânia "são bem-vindas"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que está disponível para participar em conversações de paz com a Ucrânia e afirma que o Kremlin nunca as rejeitou.

    “Nunca rejeitámos converdações e, se o outro lado as quiser, são bem-vindas”, disse Putin, numa conferência de imprensa com o homólogo bielorruso, Alexander Lukashenko.

    As declarações de Putin surgem depois de o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter dito que não há neste momento qualquer sinal da parte da Rússia de que esteja interessada “em conversações sérias”.

  • Reino Unido declara Wagner organização terrorista

    É uma notícia em destaque na imprensa livre da Rússia. O anúncio é feito pelo governo britânico. Ainda neste episódio, as movimentações em Zaporíjia e os números do Banco Central da Rússia.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Reino Unido declara Wagner organização terrorista

  • Quais as prioridades do Orçamento de Estado da Ucrânia?

    “Segurança e defesa são prioridades indiscutíveis”, diz a imprensa ucraniana, no dia em que a lei do OE foi aprovada. Ainda o rapaz de 21 anos que foi preso na Rússia por recusar ir para a guerra.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Quais as prioridades do Orçamento de Estado da Ucrânia?

  • Exposição de fotografia “Ucrânia: Um crime de guerra” para ver em Lisboa

    Imagens de fotojornalistas na guerra da Ucrânia, incluindo a fotografia do ano do World Press Photo 2023, cujo autor salienta a importância do jornalismo para mostrar o que de facto ali acontece, podem ser vistas em exposição em Lisboa.

    A imagem, captada em 09 de março de 2022, de uma mulher grávida a ser transportada numa maca, após o ataque a uma maternidade em Mariupol, na Ucrânia, pelo fotojornalista ucraniano Evgeniy Maloletka, da agência de notícias Associated Press, é uma das 45 imagens que compõem a mostra “Ucrânia: Um crime de guerra”, de entrada gratuita, que é inaugurada no sábado no espaço Narrativa.

    Evgeniy Maloletka recordou, em declarações à agência Lusa por telefone, que aquela imagem, e outras captadas na mesma ocasião, serviram para desmentir a justificação inicial dada pelas autoridades russas para terem atacado uma maternidade.

  • Banco central russo sobe taxa de juro para 13%

    O Banco Central da Rússia subiu esta sexta-feira a taxa de juro em 100 pontos base, para 13%, a taxa mais elevada desde maio de 2022, em resposta ao enfraquecimento do rublo.

    O banco tomou esta decisão na reunião ordinária depois de ter aumentado a taxa em 350 pontos base numa reunião de emergência em 15 de agosto, até 12% face à forte desvalorização do rublo.

    A entidade monetária dirigida por Elvira Nabiúlina explicou que “se materializaram importantes riscos pró-inflacionistas, devido ao crescimento da procura interna superior à capacidade de expansão da produção e devido à depreciação do rublo durante o verão”.

  • Parlamento saúda 32.º aniversário da independência da Ucrânia, PCP abstém-se

    O parlamento saudou hoje a Ucrânia pelo 32.º aniversário da sua independência “como estado livre e soberano”, lembrando “os profundos laços de amizade que unem o povo português e ucraniano”, com o PCP a abster-se na votação.

    Após a votação da iniciativa, o presidente do parlamento saudou a presença da embaixadora da Ucrânia em Portugal, Maryna Mykhailenko, nas galerias da Sala das Sessões, momento em que os deputados de todos os partidos se levantaram para bater palmas, exceto as bancadas do PCP e do BE, cujos deputados ficaram sentados.

    No texto, da autoria do presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, é recordado que, no passado dia 24 de agosto, a Ucrânia celebrou 32 anos “como estado soberano e independente”.

  • Finlândia proíbe entrada de veículos registados na Rússia

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Elina Valtonen, anunciou a proibição da entrada de carros registados na Rússia no país. O Kyiv Independent escreve que a mesma medida foi adotada pelos países Bálticos.

  • Comissária europeia para Coesão admite que adesão da Ucrânia seria mudança radical

    A comissária europeia para a Política de Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, admitiu hoje que uma adesão da Ucrânia à União Europeu constituiria uma “mudança radical” na Europa e na repartição de fundos estruturais.

    “Se pensarmos no orçamento que temos [na União Europeia] e que teríamos de repartir também pela Ucrânia e países que já fizeram o seu trabalho de casa e viriam junto, será, de facto uma mudança radical”, afirmou em entrevista a cinco jornalistas portugueses.

    Lembrando que as mesmas preocupações foram levantadas em relação à adesão da Polónia, em 2004, e que “as coisas foram-se resolvendo”, Elisa Ferreira sublinhou que a necessária reconstrução da Ucrânia não é um problema, mas antes “uma grande oportunidade para as empresas que se queiram posicionar”.

  • Kremlin diz que não foi assinado nenhum acordo de armamento entre Rússia e Coreia do Norte

    Moscovo disse hoje que a Rússia e a Coreia do Norte não assinaram qualquer acordo durante a reunião que aconteceu esta quarta-feira. A informação é avançada por Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, e citada pela CNN.

    [Já saiu o último episódio da série em podcast “Um Espião no Kremlin”, a história escondida de como Putin montou uma teia de poder e guerra que pode escutar aqui. Pode ainda ouvir o primeiro episódio aqui, o segundo episódio aqui, o terceiro episódio aqui, o quarto episódio aqui e o quinto aqui ]

    Um possível acordo entre os dois países teria como base o fornecimento de armas à Rússia em troca de mísseis balísticos à Coreia do Norte. No entanto, Dmitry Peskov garantiu que “não havia tais planos” e que “não foi assinado nenhum acordo sobre isto, nem sobre qualquer outro assunto”.

  • Hungria mantém veto a importação de cereais ucranianos

    A Hungria vai manter o veto à importação de cereais ucranianos, apesar do que considera “propaganda mentirosa” de Bruxelas e de Kiev, para defender os seus agricultores, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro.

    “Não vamos deixar que arruínem os agricultores húngaros e sobre isto não nos vai impedir nem a propaganda de Bruxelas (União Europeia) nem a de Kiev”, disse Peter Szijjarto, acrescentando que a abertura das fronteiras aos cereais da Ucrânia foi decidida inicialmente para que os produtos agrícolas fossem conduzidos para o continente africano.

    O objetivo não era “inundar” os países do centro da Europa com trigo e outros cereais ucranianos, disse o chefe da diplomacia de Budapeste.

  • Soldado russo condenado a 13 anos de prisão por deserção

    O tribunal militar da cidade de Yuzhno-Sakhalinsk, na ilha de Sacalina, no extremo oriente russo, declarou que o acusado foi considerado culpado de deserção agravada por se encontrar “em período de mobilização militar”.

    Disse o tribunal que Maxim Kotchetkov não se apresentou na sua unidade em 10 de maio “para não cumprir as obrigações militares”, para “evitar ser enviado para a zona da operação militar especial [na Ucrânia]” e “para se entregar à ociosidade”.

    O homem foi condenado a nove anos de prisão por deserção, mas a penalização foi alargada para 13 anos, já que estava a cumprir uma pena suspensa, proferida em fevereiro, por ter abandonado a unidade sem autorização.

    Soldado russo condenado a 13 anos de prisão por deserção

  • Lukashenko sugere cooperação trilateral com Rússia e Coreia do Norte

    O Presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, sugeriu uma cooperação trilateral entre Bielorrússia, Rússia e Coreia do Norte, noticiou a Belta, agência notícias estatal bielorrussa.

    O anúncio foi feito durante uma conferência de imprensa em Sochi (Rússia) no âmbito de um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin.

    Lukashenko também quer trabalhar na cooperação entre Minsk, Moscovo e os países africanos, partindo da recente visita do Presidente da Guiné Equatorial à Bielorrússia.

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