Enquanto dormia… |
… Kamala Harris e Donald Trump esvaziavam os derradeiros cartuchos das suas campanhas. E uma pequena localidade dos Estados Unidos cumpria a tradição e inaugurava as urnas de umas eleições “extremamente renhidas”, nas palavras da candidata democrata. A votação durou apenas quinze minutos. Não é para mais. Dixville Notch, no remoto condado de Coos, em New Hampshire, tem apenas seis eleitores. Escolheram sentar na Casa Branca a primeira mulher? Ou repetir um Presidente truculento? A contagem dos votos trouxe o que muitos têm previsto: um empate. Será um prenúncio da noite eleitoral? Dixville Notch não é normalmente tida como um barómetro e basta olhar para as duas últimas eleições: em 2002 Joe Biden venceu, em 2016 a vitória foi de Hillary Clinton. |
- Praticamente ao mesmo tempo do sufrágio em Dixville Notch, Trump fechava a campanha no Michigan com uma certeza — “Vamos rebentar isto tudo” — depois de passar pela Pensilvânia, Estado determinante, também escolhido por Harris para comício de encerramento. “Estas podem ser as eleições mais renhidas da história e o voto da Pensilvânia vai decidir estas eleições” apelava a democrata, como pode ler aqui no nosso artigo em direto onde vamos acompanhar ao minuto a disputa que prende as atenções do planeta.
- Bem decididos e nada hesitantes estão os moradores de um bairro nos subúrbios de Harrisburg, ali mesmo, na Pensilvânia, uma das zonas mais divididas em todo o país. Cátia Bruno e Diogo Ventura, os enviados do Observador aos EUA, estiveram “no cruzamento entre duas ruas onde há de tudo, menos indecisos”. É “uma interseção que representa o empate técnico que as sondagens têm demonstrado ao longo dos últimos dias”, escreve a editora de Internacional nesta reportagem interativa.
- Com um empate no topo das mais fortes probabilidades, a pergunta que se impõe é como se sai dessa situação. José Manuel Fernandes explica-lhe aqui o que se passa a seguir e recorda outros três casos de empates na história das presidenciais dos Estados Unidos.
- E se Kamala vencer, o que é que vai acontecer? O que pode o país e o mundo esperar da governação da democrata? Damos-lhe as respostas neste vídeo. E se Donald Trump regressar à Casa Branca? Este outro vídeo diz-lhe o que poderá acontecer.
- E, já agora, enquanto os eleitores norte-americanos exercem o seu direito de voto, faça o nosso votómetro e veja se está mais perto da candidata democrata ou do candidato republicano.
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O mundo pode parecer girar em torno de Washington, mas há mais vida para além da dos EUA. Em Espanha, continua o atira-culpas sobre a dimensão da catástrofe que se abateu sobre Valência. Entretanto o governo regional pediu reforços urgentes ao governo central. Entre as 136 medidas que solicitou está também um apoio de 31 mil milhões de euros. |
- Se a tragédia foi agravada pela ineficácia é aliás o tema de “A História do Dia” de hoje.
- E também no Contra-Corrente desta manhã José Manuel Fernandes e Helena Matos abordam “a vergonha de Sánchez e a coragem do Rei”. Pode dar a sua opinião durante o programa ligando para o 910024185 a partir das 10h00.
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Em Portugal, o dia de ontem foi politicamente marcado pela visita de Pedro Nuno Santos aos bairros do Zambujal e da Cova da Moura, com a ausência de Luís Montenegro na mira, como se lê na reportagem da jornalista Rita Tavares. No fim, o secretário-geral do PS teve Isaltino Morais a jogar na mesma equipa…nos matraquilhos, como pode ver no vídeo. E pelo meio aproveitou o recuo de Margarida Blasco no direito à greve dos polícias para acertar (uma vez mais) em Montenegro. |
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Até já. |