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Se costuma ver e ouvir as entrevistas do Sob Escuta, o programa semanal de grande entrevista da Rádio Observador, saberá que não é habitual que, quando acontecem em Lisboa, sejam feitas fora dos nossos estúdios — e, muito menos, que tenham ruído de fundo. A entrevista a Fernando Medina, publicada esta semana, teve ambos: foi gravada num hotel da capital e, a meio da conversa, lá se foram ouvindo uma vozes, objetos a mexer ou música ambiente. |
Não foi o ideal, mas a razão é boa: há duas semanas que temos a redação virada do avesso, por causa das obras que nos vão dar estúdios maiores e ainda mais bem preparados para tudo o que já fazemos e para o muito que ainda queremos fazer. O primeiro piso da nossa casa, em Alvalade, está, assim, transformado em estaleiro. Como é que, então, estamos a fazer o jornal e a rádio? |
Uma parte dos jornalistas está em teletrabalho, outros estão no piso de baixo das nossas instalações e as equipas da rádio mudaram-se para a Amadora, para os estúdios da antiga Rádio Mais e Rádio Fi. E sim, isso significa que foi preciso passar por um momento que nos encheu de nervos a todos: o de desligar a emissão de Alvalade e passá-la para os estúdios provisórios, sem que os ouvintes notassem qualquer sobressalto. |
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Aconteceu às 00h21 de 14 de agosto. Nos minutos antes, ao grupo de WhatsApp da Rádio iam chegando as últimas indicações e, sobretudo, desejos de boa sorte. Depois foi esperar que terminasse o noticiário da meia noite, feito pela Camila Vidal, e lançar a repetição do programa Porque Sim Não é Resposta, já a partir da Amadora. Quando esse botão passou a vermelho e a emissão continuou de lá, como se sempre estivesse lá estado, houve quem não se contivesse: |
— Siga!!!
— Espectáculo!!
— Síntese na Amadora?
— Limpinho!!!
— Sim!
— Estamos no ar
— Até me ia parando o coração
— Perfeito! O som está impecável.
— Mesmo |
A esta hora, quase todas as pessoas que fazem a Rádio Observador todos os dias estavam ligadas para acompanhar o momento. Mas será justo dizer que cinco delas carregavam um peso especial: o Nuno Serra Fernandes, nosso coordenador técnico, responsável pela reformulação dos estúdios, pela mudança temporária durante as obras e por este momento de transição da emissão (que lhe acrescentou, seguramente, alguns anos de vida); e quatro outras pessoas que até se emocionaram quando tudo deu certo: o Diogo Casinha, o Bernardo Almeida, a Beatriz Garcia e a Mariana Dionísio, os nossos sonoplastas, que foram fundamentais na mudança e que são, todos os dias, responsáveis por garantir que aos seus ouvidos nunca chega menos do que a maior qualidade possível. |
— @Nuno Serra Fernandes e toda a equipa da Sonoplastia de parabéns. Que grande trabalho. Até parece fácil
— Impecável!!!
— Parabéns a todos! VAMOOOOS
— parabéns pessoal!!!
— Caramba fazem-me corar
— O Bernardo já soltou uma lágrima
— E o Diogo e a Beatriz estão emocionados também
— E a Mariana também
— Confere |
“Não se notou nada. Pareceu magia”, dizia o Pedro Jorge Castro, diretor-adjunto. Foi uma espécie de magia, sim, mas, para acontecer, houve um intenso trabalho de bastidores que começou um mês antes, com o planeamento da mudança e a preparação dos estúdios onde a rádio teria de ficar temporariamente. Depois foi preciso transferir tudo o que tinha de ser transferido — no fundo, a rádio toda, que foi transportada em 15 viagens entre Lisboa e a Amadora. Uma dessas viagens — já a emissão estava na Amadora, a partir de um sistema alternativo — foi particularmente delicada: a do transporte do equipamento informático, incluindo todos os servidores. O percurso foi feito muuuuito devagar, a evitar buracos e lombas. O Nuno Serra Fernandes tem a melhor descrição: “Só me lembro de tanto stress a transportar alguma coisa quando fui buscar o meu filho à maternidade”. |
Os novos estúdios, que hão de estar prontos em meados de outubro, serão maiores, mais funcionais e vão permitir-nos ter uma melhor integração com o vídeo. Representam também um aumento da nossa capacidade de produção, porque acrescentam uma terceira sala às duas que tínhamos até agora. Tudo isto significa apenas uma coisa: estamos a crescer e isso também se deve a si, que assina o jornal e que ouve sempre a Rádio Observador. Obrigada. |
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