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O Carlos Diogo Santos e o João Porfírio estavam no seu primeiro dia em Kiev quando, sem perceberem muito bem como, perceberam que se encontravam no meio de uma floresta a procurar vestígios de um helicóptero que teria caído algures por ali. A situação podia piorar e piorou mesmo: o tradutor que os levara até ao local sem grandes explicações anunciou que tinha acabado de descobrir ossadas humanas. A situação podia piorar ainda mais e piorou mesmo ainda mais: naquele momento passaram elementos da defesa territorial que, perante aquele cenário, começaram a pedir os documentos de todos. |
No final, as coisas correram bem: a documentação estava em ordem, as ossadas não eram humanas e o helicóptero não apareceu. Mas andar em reportagem num país em guerra tem contrariedades destas. E boas coincidências também: sem estarem à espera, os dois jornalistas do Observador cruzaram-se com a comitiva do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez; e, dias depois, apanharam a visita de António Guterres a Kiev. |
Nestas últimas duas semanas, o João Porfírio e o Carlos Diogo Santos prepararam várias reportagens que nos ajudam a perceber melhor o que se está a passar na Ucrânia — e nas próximas semanas o Carlos é substituído pelo Pedro Jorge Castro, que já está no país. O Observador e a Rádio Observador querem contar a invasão russa com um olhar próprio — é preciso estarmos lá para sabermos o que se passa. |
Neste sábado, publicamos a última entrevista da primeira temporada da série Labirinto — Conversas sobre Saúde Mental, com Anna Westerlund, viúva do ator Pedro Lima. Nos primeiros sete episódios, os vídeos foram vistos quase 400 mil vezes, os textos foram lidos mais de 260 mil vezes e os podcasts geraram mais de 22 mil downloads. A segunda série, também em parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, começa sem interrupções, já no primeiro sábado do próximo mês, como sempre. É um trabalho que exige dedicação e envolve sempre pelo menos nove pessoas, entre jornalistas, equipa multimédia e sonoplastas. |