1 Portugal é hoje um país estranho. Muito estranho mesmo. Não falo da estagnação económica, do silêncio oportunista dos indignados de outrora do PCP e do Bloco de Esquerda (BE). Tal como não falo do controlo suave da RTP por parte do Governo e de alguns bots chamados comentadores políticos que repetem elogios em loop ao suposto génio político de António Costa.

Falo de como a Assembleia da República fez questão em não se associar de forma integral à importante e histórica resolução do Parlamento Europeu que equiparou o comunismo ao fascismo, nomeadamente ao nazismo, e que se intitula “Importância da memória europeia para o futuro da Europa” (que pode ler aqui).

Provou-se, assim, que além de ser incapaz de condenar expressamente o comunismo como uma ideologia totalitária que promoveu regimes tão hediondos e destruidores como o nazismo, a Assembleia da República vive mais do que nunca sequestrada pela extrema-esquerda do PCP e do BE. E logo com o beneplácito do Partido Socialista de Mário Soares, o homem que lutou em 1974/75 contra o PCP e as forças que deram origem ao Bloco para evitar a implementação de uma nova ditadura no nosso país.

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