Sabia que em Portugal há mais mulheres que homens? E que a esperança média de vida é maior nas mulheres do que nos homens? Que, a cada dia que passa, há cada vez mais raparigas matriculadas nas escolas, mais mulheres em cargos superiores seja no setor privado, na academia, na política ou em organizações internacionais?

De facto, as mulheres estão a ganhar cada vez mais terreno na sociedade e são também elas que têm a ação mais empenhada em torno da causa ecológica.

Por outro lado, segundo as Nações Unidas, 72% do total de pessoas que estão em condições extremas de pobreza e mais vulneráveis a eventos climáticos como secas, inundações e furacões são precisamente as mulheres. E são também as mulheres as mais afetadas quando ocorrem desastres naturais causados pelas mudanças climáticas que assistimos em todo o mundo.

É, pois, perante esta dualidade que acreditamos que é nas mãos delas que estarão as soluções, o empenho e a perseverança de mudar o planeta. E a verdade é que, ano após ano, o Prémio Terre de Femmes – uma iniciativa da Fundação Yves Rocher que distingue mulheres com projetos a favor do ambiente –, tem recebido cada vez mais candidaturas.

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No entanto e apesar deste facto, em Portugal assistimos a um crescimento tímido em relação a negócios ambientais e ideias sustentáveis inovadoras. Apesar de este ser um segmento promissor, a sua capacidade de crescimento tem estado aquém do expectável. Mas a boa notícia é que ainda há muito a fazer e há um número enorme de novas soluções a favor do ambiente ainda para explorar.

A questão ambiental abre portas a inúmeras novas oportunidades que ainda estão por agarrar e são exatamente estes projetos que estamos à procura. Até ao final de setembro esperamos receber muitas estórias de mulheres inspiradoras que dedicam as suas vidas ao bem comum, ao nosso ambiente, e por isso para elas temos 18 mil euros de prémio!

Apesar de já existirem várias instituições como a Fundação Yves Rocher que têm a proteção ao ambiente no seu ADN e impulsionam e dão força a estes projetos “verdes”, as nossas candidatas defrontam-se, por vezes, com o descrédito das instituições privadas e com o baixo investimento global em negócios ambientais. O potencial do setor ecológico ainda se mantém ignorado talvez por não existir a consciência que os projetos sustentáveis têm um valor imensurável.

Há fundos europeus e mundiais disponíveis para quem quiser abraçar estes projetos e há orçamentos governamentais para ideias que valorizem os territórios, no entanto nem sempre existe informação disponível e, quando há, as burocracias são imensas.

Na Fundação Yves Rocher vamos fazendo o possível para apoiar projetos que têm na sua génese a consciência ambiental e ecológica. Da nossa parte, continuaremos à procura de mulheres com ideias inspiradoras com o objetivo último e primeiro de lhes dar o impulso que muitas vezes falta para alavancarem os seus projetos.

Porta-Voz da Fundação Yves Rocher Portugal