1 Cada vez que Sócrates aparece nas notícias, emergindo do seu exílio interno na Ericeira (pobre vila que não merecia tal destino), interrogo-me como foi possível ter chegado a PM? Um homem sem escrúpulos e sem princípios. Um homem que mente por hábito, aliás incapaz de distinguir a verdade da mentira. Um homem que não mostra qualquer respeito por Portugal nem pelos portugueses. Um homem onde só existe ódio, raiva e rancor.

A vida de Sócrates constitui um percurso de um oportunista sem qualquer qualidade profissional ou competência que o distinga. Um grau universitário alcançado com exames orais ao domingo e com equivalências muito duvidosas. Uma carreira de “engenheiro” de uma mediocridade exemplar. Um consulado no ministério do Ambiente cheio de suspeitas. Um PM que levou o país à falência. E para culminar este percurso desastroso, assinou uma tese de mestrado e livros escritos por outros.

Esta figura desgraçada, depois de ter levado Portugal à falência, a qual causou o sofrimento de milhões de portugueses, disse nas últimas audições judiciais que vinte mil euros por mês não eram suficientes para viver. Num país que discute se pode aumentar o ordenado mínimo para 750 Euros, num país onde o ordenado médio é pouco mais de mil euros. Neste país de pessoas remediadas que lutam com dificuldades para levar uma vida com dignidade, um antigo PM tem o descaramento cruel de dizer que vinte mil euros para ele não eram suficientes. Repito: VINTE MIL EUROS. Sócrates perdeu qualquer noção razoável sobre o dinheiro.

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