O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou este sábado que, apesar das restrições, foi possível corresponder às necessidades dos portugueses durante o período de crise que afetou Portugal e, até, melhorar indicadores de saúde.

“Na saúde, como no resto do país, nós não estamos numa situação de total normalidade, passámos por uma crise profunda de onde estamos a sair, com crescimento que é positivo, mas que é ainda ténue”, salientou o governante aos jornalistas, à margem das Jornadas do Investimento, promovidas pelo PSD e pelo CDS-PP, que decorreram hoje em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real.

Paulo Macedo disse que neste período houve “claramente restrições” e nunca foi possível ter o orçamento que se gostaria para a saúde, mas frisou que “foi possível corresponder às necessidades dos portugueses no maior período de crise de sempre”.

Foi ainda possível, segundo o governante, “aumentar e ter melhores indicadores de saúde em múltiplas áreas, por exemplo na esperança de vida, na mortalidade infantil e, espera-se, no número de casos de tuberculose”.

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“Múltiplos indicadores de saúde que, apesar da maior crise de sempre, melhoraram, isto sem nunca ignorar os problemas concretos que temos”, salientou.

No final de um período marcado por demissões em unidades hospitalares, Paulo Macedo salientou que foi esta semana que o Governo duplicou a rede de cuidados paliativos e se assinou o contrato com uma empresa farmacêutica que vai permitir tratar doentes com hepatite C. Áreas onde, sublinhou o ministro, o Estado tem “um investimento dezenas e dezenas de milhões de euros”.

“Isto não faz com que (…) os responsáveis, os diretores de serviço, quem chefia equipas, os conselhos de administração tenham uma tarefa fácil, muito pelo contrário, têm uma tarefa muito difícil”, salientou, fazendo questão de reconhecer o mérito do trabalho destes profissionais.

Já durante a sua intervenção para os militantes e simpatizantes do PSD e CDS-PP, o ministro salientou que em janeiro se verificaram “600 mil urgências” no país, verificando-se que as pessoas que recorreram aos serviços tinham maiores debilidades, o que exigiu aos hospitais que tivessem mais internamentos.