“Gisele Bündchen fará o último desfile da carreira na próxima São Paulo Fashion Week”. É este o título do artigo, publicado na última semana no jornal brasileiro Estadão, que está a causar burburinho na imprensa internacional, bem como nas redes sociais. Mas não é caso para choradeiras globais: o jeito único de Gisele para posar para as fotografias permanecerá nas campanhas que se adivinham numa carreira que, desfiles à parte, ainda tem muito para dar.

A despedida da supermodelo mais bem paga desde há oito anos, segundo a Forbes, está marcada para o dia 20 de abril, no país natal, durante a apresentação da nova coleção da Colcci, marca com a qual a modelo tem uma longa relação profissional. O último desfile acontece aos 34 anos de idade e 20 de carreira — o jornal britânico Independent escreve que, segundo consta, o sonho de Gisele era terminar os 20 anos de passarelas no Brasil, país onde foi descoberta pela agência de modelos Elite quando tinha apenas 14 anos.

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Apesar de ser a derradeira vez que fãs e fashionistas poderão ver as longas pernas de Gisele desfilar, o ato não representa o fim de carreira, até porque adivinham-se editoriais e campanhas de moda bem lucrativos para marcas conceituadas no mercado, tais como a Chanel No.5, a Balenciaga ou ainda a mais acessível H&M. A supermodelo é ainda responsável por linhas próprias de calçado e lingerie.

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Gisele, que só no ano passado fez cerca de 47 milhões de dólares (cerca de 45 milhões de euros), tem mais competências para além das que são visíveis. A modelo fala inglês, italiano, espanhol, algum francês e alemão, além, obviamente, de português com sotaque carioca. E, vocabulário à parte, vai querer continuar no cargo de Embaixadora da Boa Vontade para as Nações Unidas.

Mas é também a vida pessoal que lhe corre bem. Está casada com o jogador de futebol americano Tom Brady desde 2009: o casamento é, inclusive, um dos mais influentes nos Estados Unidos da América, diz o espanhol El País, só batido pela união entre Beyoncé e Jaz-Z. O certo é que Gisele poderá agora dedicar mais tempo aos seus dois filhos. Esse é, pelo menos, um dos motivos mais apontados por alguns órgãos de comunicação sobre a sua retirada depois de duas décadas de carreira.