O secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, pediu, e viu rejeitado o seu pedido, para que fossem retirados os seus dados pessoais do processo dos vistos Gold, noticia o Diário de Notícias. O Ministério Público justifica a recusa dizendo que um processo penal em Democracia tem de espelhar todos os atos de investigação levados a cabo no inquérito.

O chefe das secretas terá pedido no mês passado acesso ao processo para averiguar se os autos continham informações pessoais. Segundo o DN, nos autos estariam informações pessoais de Júlio Pereira como a sua data de nascimento, bilhete de identidade, número de identificação fiscal, residência habitual, registo automóvel e identificação do nome da mulher.

O secretário-geral do SIRP terá exigido que estes dados saíssem do processo, considerando que a inclusão era manifestamente ilegal e criticou a “falta de sensatez” da Polícia Judiciária, que o associou a António Figueiredo, ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado.

A Procuradora respondeu em despacho dizendo que tal não estava coberto no conceito de reserva da vida privada e que só foram incluídos estes dados porque ser suspeito da ingerência das secretas na investigação.

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