O incêndio que deflagrou na fábrica da Sapec, na Mitrena, em Setúbal, já foi declarado extinto. De acordo com a Agência Lusa, que cita fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, o fogo começou durante a manhã desta terça-feira, por volta das 11h52, num depósito de solvente e provocou um ferido. Depois de ser assistido no local por uma equipa de emergência médica, foi levado para o Hospital de São Bernardo, em Setúbal, com queimaduras em 30% do corpo.

No local estiveram operacionais dos Bombeiros Sapadores de Setúbal — que, segundo a SIC Notícias, que começou por avançar a notícia, terão pedido reforços –, da Cruz Vermelha e do Instituto Nacional de Emergência Médica. Perto da fábrica da Sapec, permanecem 73 operacionais, apoiados por 28 viaturas, refere a Lusa.

Fonte dos bombeiros indicou à agência de notícias que não existe, até ao momento, qualquer “indicação de que haja perigo para a população” devido à formação de uma nuvem de fumo.

Incêndio extinto em armazéns de enxofre da Sapec

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Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o vento na zona está do quadrante noroeste com intensidade moderada o que permitiu dispersar a nuvem poluente para sudeste. A APA assegura que não se registaram alterações dos poluentes medidos nas estações relevantes, até porque o tempo de duração do incêndio foi curto e que os compostos solventes são altamente voláteis, não permanecendo na atmosfera.

A APA vai continuar a acompanhar a situação na Sapec Química, que é um estabelecimento abrangido pelo nível superior do regime de prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Isto significa que está abrangido por um conjunto de obrigações legais, nomeadamente a comunicação de informação sobre o acidente a diversas entidades, em caso de ocorrência de acidente grave.

Este é o segundo incêndio a deflagrar na Sapec num espaço de pouco mais de um mês. Em fevereiro, um incêndio nos armazéns de enxofre da fábrica provocou mais de uma dezena de ferimentos, a maioria por inalação de fumo. A nuvem de fumo levou ao encerramento, por precaução, de todas as escolas do concelho de Setúbal.