A GNR vai utilizar “pela primeira vez” um helicóptero, originário de Espanha, com uma câmara de alta definição, para controlar fluxos de viaturas e de peões em Fátima, entre 11 e 14 de maio, anunciou, esta quarta feira, o Governo.

“Pela primeira a Guarda Nacional Republicana vai utilizar um meio e um recurso de extrema importância, um helicóptero que não é português, que tem uma câmara de alta definição”, informou o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

O helicóptero permite à GNR “controlar todos os movimentos que se passam em terra, especialmente vocacionados para o controlo do tráfego, para o controlo dos fluxos de viaturas e de peões”, explanou.

Desta forma, o meio vai “dar a possibilidade de mandar fechar um determinado caminho, mandar bloquear um parque de estacionamento, de direcionar o trânsito para outros locais”, salientou Jorge Gomes, considerando a importância deste para as comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, onde papa Francisco vai estar presente.

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Questionado pelos jornalistas, Jorge Gomes escusou-se a revelar o valor, apenas referindo que o limite da adjudicação da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) “é de 25 mil euros”.

Jorge Gomes falava à comunicação social durante a apresentação da sala de controlo do Posto Territorial de Fátima, que concentra o comando da operação de segurança e centraliza a sua informação, nomeadamente as imagens dos sistemas de videovigilância instalados em Fátima.

Ao todo, estarão a ser monitorizadas 20 câmaras (11 do Santuário, quatro da Câmara de Ourém e cinco da GNR) numa sala de controlo que representou um investimento de cerca de 250 mil euros realizado pelas três entidades.

Para além do controlo dos sistemas de videovigilância, a sala permite o acesso aos sistemas de informação de gestão operacional da GNR, gestão das redes rádio e “acompanhamento dos canais noticiosos”, sublinhou Luís Botelho Miguel.

A sala de controlo dispõe ainda de um segundo espaço que será “a área de trabalho do Estado Maior”, onde será acompanhada a atividade e controladas as operações, tendo sido convidadas as restantes forças de segurança bem como entidades da área da justiça, saúde e infraestruturas para designar oficiais de ligação que possam integrar o posto de comando, referiu.