Emanuele Dascanio nunca passa menos de cem horas à frente do papel para criar desenhos hiper-realistas recorrendo exclusivamente ao lápis de carvão. Às vezes, nos casos mais complexos, o artista italiano chega a precisar de 780 horas para colocar um ponto final nas suas criações. O resultado podia ser facilmente confundido por fotografias monocromáticas. Mas não são: estas obras são desenhos que parecem “mais reais do que a realidade”, um dos princípios deste tipo de arte.

Dascanio tem de ser cauteloso: precisa de ter atenção quanto à direção da luz que quer mimetizar nos desenhos, concentrar-se nos pormenores dos objetos que está a retratar ou até ao estilo que quer empregar nas imagens — e que é muitas vezes inspirado nos exemplos renascentistas que estudou nos seus tempos de escola. Graças ao perfeccionismo que mantém, coleciona prémios artísticos desde 2003.

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