O Tribunal Superior de Justiça do Brasil negou esta quarta-feira um pedido da defesa do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretendia suspender o seu interrogatório no âmbito de um processo criminal por corrupção.

A decisão foi tomada pelo magistrado Félix Fischer, que considerou “improcedente” o pedido da defesa, que pedia um novo prazo de 90 dias para analisar as acusações contra o ex-Presidente.

Assim, Lula da Silva será ouvido esta quarta-feira pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela investigação sobre a rede de corrupção na petrolífera estatal Petrobras, no âmbito da operação Lava Jato.

Neste processo, Lula da Silva é suspeito de ter recebido um apartamento de luxo da construtora OEA como suborno em troca da sua influência para beneficiar a empresa em contratos com a Petrobras e outros órgãos públicos brasileiros.

O ex-Presidente nega que tenha recebido qualquer recurso ilícito das empresas investigadas no Brasil. A defesa convocou 87 testemunhas para deporem no caso por alegada corrupção.

Lula da Silva enfrenta atualmente cinco processos judiciais originados das investigações da operação Lava Jato.

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