Depois do vírus WannaCry, que infetou mais de 150 países desde a passada sexta-feira, a empresa de segurança Proofpoint detetou um outro vírus, Adylkuzz, que utiliza a mesma vulnerabilidade que existia nos computadores com sistema operativo Windows para se instalar nos computadores que infeta e utilizar esses equipamentos para gerar dinheiro digital. Neste caso não são bitcoins – moeda virtual que não é controlada por nenhuma entidade – mas sim monero, um outro tipo de moeda digital.

Ataque informático. O que foi, como se espalhou, quem o travou

Segundo os dados avançados pela Proofpoint, aproximadamente 200 equipamentos foram infetados pelo Adylkuzz que, entretanto, conseguiu ficar mais controlado devido às atualizações que muitas pessoas decidiram fazer nos computadores no seguimento do ataque do WannaCry. No entanto, já se começam a detetar novas versões modificadas destes vírus para contornarem o “problema” dos computadores atualizados.

A grande diferença entre estes dois vírus é que, ao contrário do WannaCry, o Adylkuzz não se apodera do computador (não é, portanto, um ransomware), até porque este pretende passar despercebido. Ao entrar no computador infetado, o vírus trata de se alojar no sistema e utilizar os recursos dos equipamentos para gerar monero.

Ao infetar uma grande quantidade de computadores, o vírus consegue criar uma rede de equipamentos que agem sem a interação do utilizador – uma espécie de robô – que, além de gerarem mais dinheiro, garantem também que a rede bancária que gere este dinheiro virtual se mantenha no ativo.

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