A Polícia Judiciária (PJ) já libertou as duas mulheres que tinham sido detidas esta manhã por suspeitas de serem responsáveis pela morte da criança de sete anos que, no sábado, caiu de um terceiro andar na Avenida de São Miguel, na Guarda.

Segundo a TVI, A mãe e a namorada do irmão da criança ficaram sujeitas a apresentações diárias na GNR e foram proibidas de poderem contactar entre ambas.

As duas mulheres estão a ser acusadas do crime de exposição ou abandono, “agravado pelo resultado morte”. Uma delas é ainda suspeita de crimes de violência doméstica, de acordo com um comunicado emitido pela PJ. Os crimes terão acontecido durante vários meses, culminando na queda do menor, João Maria, da varanda de um terceiro andar.

No sábado, o comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda, Paulo Sequeira, contou à Agência Lusa que, quando os meios de socorro chegaram à Avenida de São Miguel, a criança já estava sem vida e apresentava “diversas lesões e alguns hematomas”. Encontrava-se “numa situação de paragem cardiorrespiratória que já não foi possível, infelizmente, reverter”, explicou.

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Criança de sete anos morre ao cair de um terceiro andar na Guarda

O Jornal de Notícias, na edição desta segunda-feira, já avançava com a notícia de que a mãe, Conceição, e a namorada do irmão mais velho do menino, Fátima, tinham sido detidas no domingo pela polícia. Fátima, que tinha a criança a seu cargo, terá deixado João Maria sozinho para ir atender uma cliente no gabinete de estética onde trabalhava, perto de sua casa. Terá sido nessa altura que o menino terá caído da varanda.

Conceição Antunes, que estava a trabalhar, tinha deixado a criança com o filho mais velho, que também teve de sair. De acordo com o Correio da Manhã, a mãe de João Maria já estava referenciada por maus-tratos. “As detidas têm 49 e 28 anos de idade e vão agora ser presentes às competentes autoridades judiciárias, para primeiro interrogatório e eventual submissão a adequadas medidas de coação”, refere a mesma nota da PJ.

(Atualizado às 19h45 com a informação de que as suspeitas foram libertadas)