A operação de recompra de dívida do Novo Banco, em curso até 2 de outubro, já assegurou o reembolso antecipado de 4.604 milhões de euros, este valor corresponde a 73,4% do objetivo definido para o seu sucesso, segundo a entidade.

Esta operação tem como objetivo conseguir 500 milhões de euros que serão canalizados para o reforço dos rácios de capital do Novo Banco. Este é uma condição essencial para conseguir vender o banco à Lone Star.

Soube-se esta semana que a Pimco, a gestora de fundos que era a maior detentora de obrigações do Novo Banco, resolveu aderir à oferta. Um dos incentivos para o sim da Pimco terá sido a solução criada pela Morgan Stanley. De acordo com a Bloomberg, o banco de investimento criou um veículo especial que vai permitir aos investidores venderem a terceiros (titularizarem) os produtos financeiros que vão resultar da troca de obrigações por depósitos bancários, nos termos da oferta feita pelo Novo Banco.

A percentagem de adesão à recompra é o resultado das assembleias-gerais das 12 séries de obrigações que se realizaram esta sexta-feira, em Londres, depois de não terem tido obtido suficiente quórum constitutivo na primeira convocatória realizada em 8 de setembro.

As assembleias-gerais reuniram com um quórum mínimo de um terço das obrigações existentes para votar o reembolso antecipado nos termos propostos pelo Novo Banco, informou em comunicado a instituição liderada por António Ramalho.

Em sete das 12 assembleias-gerais, os obrigacionistas aprovaram a proposta por uma maioria mínima de 75%.

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