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O empate que tirou a liderança da Liga ao Sporting, em cinco notas (nem todas negativas)

Este artigo tem mais de 5 anos

Bruno Fernandes e Bas Dost conseguiram atingir marcas de realce, mas o que fica da deslocação do Sporting ao Bonfim são outras notas sobre o empate, de novo nos descontos e de novo de penálti.

Jorge Jesus utilizou mesmo a palavra "cruel" para descrever a forma como o Sporting consentiu o empate em Setúbal
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Jorge Jesus utilizou mesmo a palavra "cruel" para descrever a forma como o Sporting consentiu o empate em Setúbal

AFP/Getty Images

Jorge Jesus utilizou mesmo a palavra "cruel" para descrever a forma como o Sporting consentiu o empate em Setúbal

AFP/Getty Images

No segundo minuto de descontos no Bonfim, o Sporting tinha acabado de fazer a segunda alteração com a entrada de Daniel Podence para o lugar do esgotado Gelson Martins. O jovem ala tocou duas vezes na bola, mais uma do que Battaglia que entrara aos 85′ para a saída de Rúben Ribeiro. Doumbia, lançado em desespero na vaga de Coentrão em busca de um milagre, nem chegou a tocar na bola. Jesus quis guardar as substituições para o final, mas os leões acabaram mesmo por ceder num lance “caído do céu” para o V. Setúbal. E perderam a liderança.

Em 19 jogos, o Sporting soma 14 vitórias e cinco empates no Campeonato, três dos quais com FC Porto, Benfica e Sp. Braga. Marcou 42 golos, consentiu apenas 11. Mas marcou passo no Bonfim, de novo penalizado com um golo nos últimos instantes da partida. E essa é uma de cinco notas de reflexão após o encontro.

Golos sofridos nos últimos minutos. O Sporting já conseguiu “salvar-se” em jogos de Campeonato no final, casos de V. Setúbal, Feirense ou Rio Ave (o Sp. Braga é um caso à parte, porque aos 85′ ganhava por 1-0), e quando sofria golos na parte final dos encontros, era por haver um certo relaxamento e falta de concentração defensiva com a vantagem (Estoril ou Desp. Chaves). Agora, e pela segunda vez noutras tantas jornadas fora, voltou a perder pontos nesses derradeiros instantes e em ambos os casos de penálti: Benfica (Jonas) e V. Setúbal (Edinho). Contas feitas, e tendo em conta que os “grandes” têm habitualmente saldos positivos no forcing final, os leões têm agora registo quase nulo: entre os resultados aos 85′ e os resultados finais, ganharam sete pontos (passaram de três vitórias para empates e anularam a vantagem do Sp. Braga) mas perderam seis (três encontros que ganhavam e terminaram em igualdade). E, em paralelo, mais de metade dos tentos sofridos surgiram a partir do minuto 85…

Jogos após pausa natalícia que fazem diferença. Jorge Jesus está na terceira temporada no comando dos leões, sendo que na primeira as coisas correram bem e na segunda a temporada estava “acabada” muito antes de chegar ao fim. Centrando atenções em 2015/16, o que falhou? Foi nesta altura de janeiro/início de fevereiro que o conjunto verde e branco, após ter “limpado” a derrota fora frente ao U. Madeira com uma vitória caseira diante do FC Porto, teve dois empates “proibidos” em momentos chave, frente ao Tondela (2-2) e ao Rio Ave (0-0). Na última jornada, a dois pontos do Benfica, essa igualdade inesperada e atípica diante dos beirões foi muito relembrada.

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Maior crueldade é impossível: um remate enquadrado, um golo. A defesa do Sporting, sobretudo por Piccini, teve algumas hesitações e falhas de coordenação na primeira parte, mas nunca permitiram também grande perigo aos sadinos. Ao invés, no segundo tempo, a linha recuada esteve quase exemplar, não fosse uma jogada pela direita de Costinha com cruzamento atrasado para o remate na passada de João Amaral. Até que, nos descontos, um movimento errado que colocou Edinho em jogo acabou no penálti do empate. Ao longo de 96 minutos, Patrício não fez uma única defesa; assim acabou, mas com um golo consentido através de um castigo máximo.

Bruno Fernandes, a revelação do Campeonato. Fosse pelo preço, fosse pela capacidade de adaptação à forma como o Sporting de Jesus joga, a contratação de Bruno Fernandes acabava por ser uma incógnita. Não pelo que sabia fazer, porque isso era demasiado evidente em Itália ou na Seleção Sub-21, mas pelo encaixe que teria na equipa. Esta noite, jogando na posição ‘8’ à frente de William, apontou o décimo golo da temporada (o dobro que tinha feito na Sampdória no ano passado) e chegou ao oitavo na Liga, sendo o melhor marcador português na prova. E ainda jogou, fez jogar e atirou uma bola fantástica ao poste. Foi o melhor, mas acabou “traído”.

Bas Dost, o oitavo holandês com 50 jogos no Campeonato. O avançado, que não teve propriamente uma noite para recordar dentro das quatro linhas, acabou por atingir um registo histórico: tornou-se o oitavo holandês a completar pelo menos 50 partidas na Primeira Liga, o quarto com passagem pelo Sporting depois de Stan Valckx, Marvin Zeegelaar e Ricky van Wolfswinkel. Não marcou, baixou a média de eficácia (por cada dois remates tentados, um dava golo), mas continua com uma performance só ao alcance dos melhores: com 53 golos, é, a par de Peyroteo (1.68), Jardel (1.08) e Yazalde (1), um dos quatro dianteiros leoninos com média de pelo menos um golo por jogo.

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