O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu no início de março, não se despenhou na zona do sul do Oceano Índico onde foram detetados sinais acústicos, anunciou o centro que coordena as buscas. “Esta área pode agora ser descartada como tendo sido o local onde terminou o MH370”, refere um comunicado do Centro de Coordenação Internacional das Buscas (JACC), liderado pela Austrália.

O anúncio foi feito após ter sido dada por concluída, sem resultados, a missão de busca subaquática, que arrancou no início de abril, na área do Oceano Índico onde foram detetados sinais acústicos semelhantes aos emitidos pelas caixas negras dos aviões.

Os esforços centram-se agora na análise detalhada dos dados disponíveis, na vistoria ao fundo do mar e na experimentação de novos equipamentos especializados.

O voo MH370 desapareceu do radar no dia 8 de março, quando fazia a rota de Kuala Lumpur para Pequim. Levava 239 pessoas a bordo. Através de dados captados por satélite, as autoridades concluíram que o avião deverá ter terminado viagem no oceano Índico, numa zona a nordeste da cidade australiana de Perth. Mas até à data, não foram encontrados quaisquer vestígios do avião nem explicações para o seu desaparecimento.

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