O resto das medidas ficará para mais tarde, mas o Governo não vai deixar de usar a margem dada pelo último acórdão do Tribunal Constitucional para repor os cortes nos salários do Estado que foram impostos em 2011, e cuja vigência só acabou no chumbo do atual Orçamento. A notícia é do Diário Económico, esta sexta-feira, e foi já confirmada pelo Observador junto de um membro do Executivo de Passos Coelho.

A única dúvida que sobra é o timing em que o Governo o vai fazer. No Governo, há quem espere que a medida seja posta em prática nos próximos dias, na mesma altura em que a ministra das Finanças lançar a nova tabela remuneratória única do Estado, que é para ser aplicada em 2015, mas testada este verão no Tribunal Constitucional.

Os cortes que agora vão ser repostos têm taxas entre 3,5% e 10% para salários superiores a 1.500 euros brutos, correspondendo a 5% da massa salarial do Estado (valores de 2011).

 

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