Dois dos 65 reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra que apresentaram hoje um quadro clínico de vómitos e diarreias foram assistidos nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde se mantém por precaução.

Os restantes 63 reclusos que apresentaram aqueles sintomas, cujas causas são ainda desconhecidas, foram assistidos no interior da cadeia, por meios do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) e da Companhia de Sapadores Bombeiros de Coimbra, num total de 24 elementos e 11 veículos, disse à agência Lusa fonte do CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) de Coimbra.

As equipas de assistência médica deslocadas para ali deram por concluída a sua intervenção e começaram a abandonar o local pelas 22:00, adiantou a mesma fonte.

Os dois reclusos transportados para os Hospitais da Universidade/Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (HUC/CHUC) deverão ficar internados durante a noite nesta unidade de saúde por precaução, disse à Lusa fonte dos sapadores de Coimbra.

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Ao final da tarde fonte oficial do Ministério da Justiça confirmava a existência de reclusos no Estabelecimento Prisional de Coimbra que apresentavam um quadro clínico de vómitos e diarreias, sendo ainda desconhecido o motivo.

Com base em informações da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, a mesma fonte adiantou à Lusa que tinha sido ativada a assistência médica no local.

Naquela prisão, com cerca de 500 reclusos, foi registada uma situação idêntica há cerca de “mês e meio” quando mais de 30 pessoas também apresentaram vómitos e diarreias, tendo nessa altura o diagnóstico médico sido uma “virose”.

Na altura, “foram feitas análises à comida, que foram negativas e os médicos atribuíram os sintomas a uma virose”, recordou a mesma fonte.