As Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde prometeram, este sábado, meios “sem precedentes” na Libéria para fazer face à propagação devastadora do vírus.

A Costa do Marfim anunciou o encerramento das fronteiras terrestres com dois dos três países afetados — a Libéria e a Guiné-Conacri –, uma medida em vigor desde sexta-feira para “proteger as populações, incluindo estrangeiros, que vivem no território costa-marfinense”.

“Esta epidemia excecional exige uma mobilização sem precedentes a todos os níveis”, afirmou o coordenador da ONU para o surto de Ébola, David Nabarro, em visita aos países afetados com o diretor adjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a segurança sanitária, Keiji Fukuda. David Nabarro garantiu que a nova coordenação estabelecida permitirá “garantir que os recursos adequados são canalizados para as áreas que mais necessitam deles”.

Para já, Keiji Fukuda — que afirmou na sexta-feira que “seis a nove meses é uma estimativa razoável para erradicar o surto de Ébola — indicou que a OMS e os seus parceiros vão “construir centros de cuidados suplementares em Monróvia, capital da Libéria, aumentando o número de camas para até 500 camas nas próximas seis semanas.

A organização Médicos Sem Fronteiras, que dispõe de um centro com 120 em Monróvia, no hospital ELWA, também já tinha indicado, em declarações à AFP na passada quinta-feira, a sua intenção de elevar a capacidade para até 400 camas nos próximos dez dias.

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