A UGT propôs esta quarta-feira um salário mínimo nacional (SMN) de 505 euros sem atualização até ao final de 2015, abrindo mão de efeitos retroativos, um valor que a CGTP considera que “não é minimamente justo”.

No final da reunião do grupo de trabalho do SMN, Luís Correia, secretário-geral adjunto da UGT, explicou que a central não cede na sua proposta mínima de 505 euros, considerando que a atualização remuneratória pode ocorrer já em outubro. Mas a CGTP defende que este valor “não é razoável” e que, se avançar este aumento de 20 euros, “é um mau passo”.

Depois de na última reunião de Concertação Social o aumento do SMN ter ficado fora da agenda, pressionado pelas centrais sindicais, que exigem um aumento imediato, o Governo acabou por marcar a reunião de hoje. O presidente do Conselho Económico e Social (CES), José Silva Peneda, disse estar “otimista” que a decisão do Governo relativa ao aumento SMN seja tomada “mais semana, menos semana”. A CGTP tem reivindicado o aumento do SMN para os 515 euros com efeitos a 01 de junho. Atualmente o salário mínimo é de 485 euros.

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