“Eu cheguei à PT no meio do furacão”. Armando Almeida, presidente da PT Portugal há pouco mais de dois meses, descreve, em entrevista ao Diário Económico, o momento em que chegou a Lisboa para liderar a dona do MEO. “Falava-se muito mal da PT, ainda hoje muita gente fala muito mal da PT, infelizmente, incluindo pessoas que trabalharam nesta empresa”, recorda.

Por entre a polémica com a Rioforte e a Oi, com a saída de Zeinal Bava e de Henrique Granadeiro, Armando Almeida aceitou o convite dos acionistas da Oi para liderar a operação portuguesa e, assim, regressar a Lisboa, depois de muitos anos de uma carreira internacional. Vinha preparado para muitos problemas, que não encontrou.

“A minha expetativa era encontrar uma empresa com alguns problemas, com falta de processos, uma empresa onde as pessoas estivessem em baixo”, admite, acrescentando que “a visão que eu tinha era diferente daquilo que eu encontrei”. Com visível satisfação, Armando Almeida constata que encontrou “uma empresa que, em termos de profissionalismo, é única”.

A PT Portugal está a ser cobiçada no mercado, com pelo menos os franceses da Altice a mostrarem interesse em adquirir à PT-Oi os ativos portugueses da empresa. Os franceses estão prontos a avançar “muito rapidamente” para uma eventual proposta mas que admitem, também, “ser pacientes”, disse ao Observador fonte próxima do processo, a 9 de outubro.

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