A empresa mais inovadora do mundo em 2014 é a Apple. Em segundo lugar está a Google e em terceiro a Samsung. As empresas tecnológicas e de telecomunicações ocupam, aliás, um lugar de destaque num relatório anual elaborado pela Boston Consulting Group (BCG), uma consultora especializada em estratégia empresarial.

As empresas que constam da lista do relatório foram escolhidas por 1.500 executivos do mundo inteiro, entrevistados pela BCG, que conclui que, apesar de a inovação continuar a ser uma das maiores prioridades empresariais, “os executivos sentem-se [hoje] menos confiantes nas suas capacidades inovadoras” do que em 2005, altura em que o primeiro relatório deste género foi lançado.

A Apple é a líder incontestada do ranking desde esse ano e, assim, as disputas começam só no segundo lugar, entre a Samsung e a Google, que ao longo dos anos têm alternado entre o segundo e terceiro lugares. Os restantes lugares do top 10 são ocupados também por empresas ligadas aos setores tecnológico (Microsoft e IBM, por exemplo), das comunicações (Facebook) e automóvel (Toyota e Tesla).

Se a tecnologia e as comunicações são as indústrias com mais representatividade no ranking, o setor automóvel viu a sua importância diminuir significativamente: este ano, quatro empresas do ramo estão nos primeiros vinte lugares (Tesla, Toyota, BMW, Audi, Ford), quando em 2013 eram nove – o número total de empresas de automóveis que entram na lista das cinquenta empresas mais inovadoras em 2014.

O que faz com que uma empresa seja considerada inovadora? “Para serem competitivas à escala global”, explica Carlos Barradas, responsável pela BCG em Portugal, estas empresas focam-se “no lançamento de produtos que os consumidores precisam e não em investem em tecnologias em vão”. Além disso, “encaram o fracasso como uma oportunidade para melhorar a sua performance”, diz, sublinhando a importância da “inovação disruptiva” para o aumento do volume de vendas das companhias listadas nos últimos anos.

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