“Nós julgaremos a Rússia e o Presidente [Vladimir] Putin à luz das suas declarações, segundo as quais a unidade da Ucrânia não será colocada em causa”, disse o chefe da diplomacia alemã, numa primeira reação às eleições divulgada através da rede social Twitter.

As regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk votaram no domingo para escolher os presidentes e parlamentos regionais, numa eleição que visava legitimar a independência declarada unilateralmente, mas considerada ilegal por Kiev.

“Respeitamos a vontade do povo do sudeste” da Ucrânia, referia um comunicado da diplomacia de Moscovo, divulgado no dia do escrutínio.

Ao lado do Governo ucraniano, também a ONU, a União Europeia, a NATO e vários países ocidentais consideram que o voto separatista viola a legislação ucraniana e mina os esforços que conduziram à assinatura de um memorando de paz, em setembro passado.

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