O PSD reiterou esta quarta-feira que não vai dispensar qualquer audição, especialmente a de Miguel Frasquilho, ex-deputado do PSD e atual presidente da AICEP, do rol de sessões que ainda vão decorrer no âmbito da comissão de inquérito ao BES. O presidente da comissão, Fernando Negrão, disse mesmo no início da sessão que está a ouvir Inês Viegas, sócia da KPMG, que só quando os deputados, em conjunto, considerarem que já têm “os factos que reproduzem essa realidade” é que poderão deixar de ouvir as pessoas inscritas.

O Expresso noticiou esta tarde que o PSD pretendia dispensar o antigo deputado Miguel Frasquilho de vir à comissão de inquérito ao BES prestar depoimento. Frasquilho foi chamado por ter trabalhado no banco a partir de 1996, onde chegou a ser diretor-coordenador do Espírito Santo Research e a sua audição foi aprovada com unanimidade – tal como todas as outras – no final de outubro. No entanto, durante a tarde, tanto os deputados do PSD como o próprio presidente da comissão disseram que ninguém está dispensado para já de vir a prestar esclarecimentos ao Parlamento.

“O PSD não dispensa Miguel Frasquilho”, disse fonte parlamentar ao Observador, uma versão reiterada publicamente por Fernando Negrão, que assegurou que todas as audições se vão realizar com previsto – mais de 100 pessoas.

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